Como já estava previsto, o governo Flávio Dino (PCdoB) não pagou a inscrição da representante maranhense, Isadora Amorim, no Miss Brasil 2015, quebrando pela primeira vez uma antiga tradição. Mas nem por isso o estado deixará de ser representado no concurso. Ontem, último dia do prazo, a coordenação local desembolsou os R$ 5 mil necessários para inscrever a bela arquiteta de 23 anos, que assim teve confirmada sua participação na competição que elegerá a mulher mais bela do país, marcada para 29 de agosto, em São Paulo.
A descortesia governamental foi tamanha que os organizadores do Miss Maranhão nem sequer foram recebidos na Secretaria de Estado da Cultura (Secma), apesar das idas insistentes ao órgão. Ao que parece, a ordem foi ignorar solenemente o assunto, uma atitude indelicada e mesquinha, diga-se.
De fato, o governo não tem obrigação alguma de pagar inscrição de miss, como vêm protestando alguns internautas nas redes sociais desde que a questão veio à tona. Por outro lado, deve sempre procurar associar-se a iniciativas que exponham de forma positiva o nome do estado, como é o caso do Miss Brasil. Foi justamente em reconhecimento a essa necessidade que todos os antecessores de Flávio Dino prestaram o singelo apoio.
O desprezo à Miss Maranhão é mais um feito inédito do “governo da mudança”, que assim vai colecionando gafes.