
Além dos R$ 2,2 bilhões transferidos este ano pelo Governo Federal diretamente ao gabinete do governador Flávio Dino (PCdoB), referentes a recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), do Fundeb e demais rubricas, conforme revela o Portal da Transparência (leia postagem anterior), outros R$ 960 milhões foram destinados ao Estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Portal Saúde com Transparência. Somando-se as duas fontes, foram quase R$ 3 bilhões direcionados ao Governo do Maranhão desde janeiro para aplicação em benefício do povo.
A verba do SUS é repassada mensalmente e deve ser aplicada em ações nas áreas de atenção básica, média e alta complexidade, assistência farmacêutica, gestão do SUS, vigilância em saúde e investimentos na melhoria da rede de atendimento.
No primeiro semestre, os repasses foram divididos da seguinte forma: R$ 218.508.597,70 em janeiro; R$ 137.620.036,11 em fevereiro; R$ 154.490.852,60 em março; R$ 154.122.739,86 em abril; R$ 146.338.018,24 em maio e R$ 149.324.103,68 em junho. Em maior ou menor volume, os recursos foram repassados religiosamente a cada mês ao governo comunista para que o sistema de saúde funcionasse a contento.
Acontece que na prática o que se viu foi a queda de qualidade dos serviços de saúde em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e demais unidades mantidas pelo Estado. Nos últimos seis meses, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde amargaram atrasos salariais, condições de trabalho desfavoráveis e até desemprego. Já os pacientes passaram a viver o drama da superlotação, da falta de medicamentos e outros problemas outrora inexistentes.
Não há razão para qualquer desacerto na saúde pública estadual, já que a União tem cumprido à risca o seu papel constitucional de fomentar o setor, de modo a permitir que o sistema atenda a todos que a ele recorram. Qualquer foco de crise, portanto, é resultado da má gestão dos recursos pelos governantes locais.
Esse dinheiro ta sendo destinado a qualquer coisa, menos à saúde. Observa-se hospitais super lotados e sem o mínimo de condições para prestar atendimento às pessoas. O socorrão II assemelha-se a um matadouro. As pessoas chegam ensanguentadas e assim saem de lá, porque até uma simples limpeza nas feridas dos doentes não é feito. Lastimável a situação dos hospitais públicos de São Luís.