Sem pena dos desvalidos

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Flávio Dino: amor aos pobre só na campanha
Flávio Dino abraça mulher no tempo em que era candidato a governador: amor aos pobres só na campanha

Contrariando sem o menor pudor ou remorso o seu discurso de campanha, Flávio Dino tem promovido um verdadeiro massacre aos pobres em quase cinco meses de mandato. Os desvalidos, como o comunista prefere chamar os menos favorecidos em seus pronunciamentos, não têm tido vez no novo governo, que investe de forma insensível e impiedosa contra direitos e benefícios conquistados pelas camadas mais populares.

Comprovam a crueldade oficial o sucateamento da saúde pública e a recente extinção do programa Viva Luz, medida governamental que retirou, sem aviso prévio, o subsídio concedido a 164 mil famílias maranhenses para o pagamento da conta de energia elétrica.

Em relação à saúde, o pacote de maldades inclui desde a demissão de médicos, enfermeiros e outros profissionais ao fim da oferta de exames e consultas no Centro de Especialidades Médicas (Cemesp), unidade situada na Avenida Kennedy, outrora modelo de atendimento, que prestava assistência a hipertensos, diabéticos e portadores de outras doenças crônicas, a grande maioria cidadãos que não têm dinheiro para pagar um plano particular.

Na gestão comunista está ocorrendo de tudo, menos a igualdade e a justiça social cantadas e decantadas por Dino em palanque. Aliás, o único traço que o hoje governador mantém preservado desde os tempos de candidato é o ódio, materializado pela perseguição implacável aos adversários e até a aliados que esbocem insurgência.

Os governistas podem alegar que estamos no início do governo, momento apropriado para ajustes. Mas muitos, tomados por um pessimismo a cada dia mais justificável, já estão convictos de que é só o começo de uma era de judiação aos maranhenses, principalmente aos mais pobres.

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