Policial militar morre após ter atendimento negado em UPA

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O sargento da Polícia Militar Antônio Carlos Sales, 50 anos, morador do bairro João Paulo, morreu esta madrugada, após sofrer um infarto fulminante. Seria mais um caso de morte natural não fosse um detalhe: ele foi levado às pressas por familiares à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da área Itaqui-Bacanga, mas ao chegar lá não foi atendido porque no local não havia médico.

O jeito foi procurar atendimento em outra unidade de saúde, perdendo minutos preciosos, que foram decisivos para o desfecho trágico. Com a demora, o estado do sargento foi se agravando e ele morreu no trajeto.

A morte do militar foi mais um caso a comprovar o sucateamento das UPAs, que antes ofereciam serviços médicos de excelência à população e hoje estão ao léu, sem profissionais em número suficiente e carentes de estrutura.

Na UPA Itaqui-Bacanga, até os ar-condicionados da recepção foram retirados, obrigando pacientes e acompanhantes a aguardar atendimento sob um calor insuportável.

Mais uma mudança promovida por Flávio Dino. Infelizmente, para pior.

2 comentários para "Policial militar morre após ter atendimento negado em UPA"


  1. Carlos Andre

    Na verdade o comentário que foi feito com relação ao Flavio Dino, não é coerente! quando que os atendimentos hospitalares no maranhão
    foram de referencia positiva? o sucateamento e as condições precárias se arrastam a décadas, não é justo culpar alguém que seja pelas péssimas condições do atendimento publico hospitalar do nosso estado, entra governo e sai governo e continua a mesma vergonha, esse é o nosso maranhão! de Sarney ex. presidente

  2. Elisângela

    A precariedade da saúde no Maranhão é uma história que de longos anos. Encontrar culpas acredito que não é o fator mais importante. O fato é que os atuais gestores tem grande trabalho.
    Quanto ao atendimento nas UPAs isso sim podemos “citar” culpados em péssimos atendimentos. Além da estrutura física horrível, existe os funcionários despreparados para lidar com povo doente.
    Uma recepcionista que não tem qualificação alguma pra despachar um paciente, enfermeira que ficam na ala chamada de classificação de risco que mal olham pra cara do paciente, preocupados mais com as noticias do seu “zapzap” e sem falar que é irritante chegar numa UPA e ter que passar por TRÊS recepções que não dizem NADA ate para chegar no médico. Sem falar que esses “profissionais” na grande maioria são altamente grosseiros com os seus paciente!

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