O fato mais marcante deste período de transição governamental não foi o anúncio antecipado feito pelo comunista Flávio Dino de todo o seu secretariado. Muito menos a busca, pelo governador eleito, de interação com as classes política, empresarial, jurídica e demais segmentos. O episódio que mais chama atenção nestes dias que antecedem a mudança de governo é a notícia de que Dino recebeu R$ 2 milhões de duas empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar um esquema de corrupção que desviou bilhões de reais da Petrobras.
Antes mesmo de tomar posse, Dino tem a obrigação de vir a público esclarecer o seu envolvimento com as construtoras UTC Engenharia e OAS, que foram extremamente generosas com o seu projeto eleitoral. A primeira doou R$ 300 mil ao então candidato. A segunda foi ainda mais benevolente e repassou R$ R$ 1.157 milhão diretamente a ale, além de R$ 600 mil ao Diretório Nacional do PCdoB, partido ao qual é filiado. A OAS, por sinal, foi a que mais injetou recursos na campanha comunista no estado.
Enquanto as vultosas somas abasteciam os cofres de Flávio Dino e ajudavam-no a vencer o pleito, os principais executivos da UTC e da OAS estavam em vias de ser presos pela PF, manchando gravemente a reputação das empresas, escândalo que agora respinga no governador eleito do Maranhão.
A revelação, em nível nacional, da doação feita à campanha de Dino por duas empreiteiras envolvidas em atos de corrupção na Petrobras foi um duro golpe no comunista, que até então vivia em estado de graça por sua vitória nas urnas e vislumbrava dias tranquilos até a posse, em 1º de janeiro.
O clima agora ficou tenso e cabe a Flávio Dino encarar os fatos, absorver o impacto, evitar o destempero e ser transparente, pois o caso requer explicação convincente.
Você tem alguma informação de como está a investigação do escândalo dos precatórios??? em que a atual governadora está envolvida!!!
porque não faz uma reportagem da av.vI centenário que vai ser entregue sem
concluir?. quero ler amanha.