O governo Dino ainda nem começou e a patrulha de plantão tenta de toda a sorte promover tempestade em copo d´agua, algo típico de quem ainda não consegue ou não está preparado para conviver com a liberdade. A principal fonte de tempestade, por ora é concentrada na especulação quanto ao quadro de secretários, sinceramente não consigo entender como alguns absurdos quanto a este quesito são capazes de gerar tanto barulho, talvez seja por falta de assunto ou qualquer coisa parecida.
Antes de tudo, é necessário que se entenda que politicamente um secretário (assim como um ministro) não é e nem pode ser escolhido simplesmente pela posse de um diploma na referida pasta. Para ocupar o cargo de secretário de governo, além de cidadão, o indivíduo tem que possuir legitimidade política, isto é, ser indicado, apoiado e respeitado no seu partido político.
Ademais, apesar de necessária a característica acima não é suficiente pois é preciso também conhecimento de causa na pasta a ser ocupada e, como se não fosse ainda suficiente, além de todas as virtudes acima apontadas também é necessário que o cidadão escolhido para servir o Estado na condição de apoio ao governador tenha espírito de liderança pois em casos como estes a capacidade de somar é mais importante que a de multiplicar.
Por todos estes elementos, não consigo compreender a histeria em torno da indicação de Márcio Honaiser para a pasta da Educação, uma vez que o mesmo cumpre todos os requisitos acima apontados. Se diploma fosse requisito de cargo, Lula não poderia ser presidente e o próprio Flavio Dino jamais poderia ter assumido a Embratur, uma vez que ele não é turismologo e sim Bacharel em Direito e nem por isso deixou de realizar um excelente trabalho.
Dotado de uma inteligência destacada, Dino sabe o que faz e por isso mesmo escolhe quem tem poder de somar. Acredito que esta histeria toda provêm apenas de uma minoria inconformada com a perda das tetas, o Maranhão vai mudar, foi-se o tempo no qual lobby e cabresto era critério para assumir pasta de governo.