“É uma palhaçada, mas ainda vai aparecer gente para defender”, diz delegado sobre greve de fome de presos

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Superintendente Jair Lima de Paiva disse que greve de fome é palhaçada
Superintendente Jair Paiva disse que greve de fome é palhaçada

O superintendente da Polícia Civil do Interior, delegado Jair Lima de Paiva, externou toda a sua indignação com uma greve de fome iniciada por detentos que cumprem pena no presídio de Pinheiro, na Baixada Maranhense. O protesto é uma forma de manifestar solidariedade aos detentos do Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP), que por decisão da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) agora permanecem trancafiados nas celas e não podem mais ficar soltos no pátio da unidade penal.

Em entrevista ao radialista Domingos Ribeiro, apresentador do programa Rádio Patrulha, da Rádio Mirante AM, Jair Paiva reagiu com revolta à greve de fome. “Isso é uma palhaçada, mas ainda vai aparecer gente para defendê-los”, declarou, em uma clara referência aos representantes dos Direitos Humanos, que costumam abraçar a causa dos presos em situações como essa.

O delegado regional de Pinheiro, Cláudio Balby, também participou do programa e chegou a fazer pouco caso da situação. “O que sei é que minha barriga está cheia e não vou me preocupar com quem quer ficar com fome”, ironizou.

Sobre a decisão da Sejap de  trancafiar os presos, a medida não poderia ter sido mais acertada, já que a livre circulação deles no pátio do CDP de Pedrinhas favorece a violência no presídio, a exemplo da fuga espetacular ocorrida na noite de 10 de setembro deste ano, quando 36  detentos escaparam depois que uma caçamba roubada por membros de uma facção criminosa derrubou parte do muro da unidade prisional.

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