Faltou objetividade

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O atacante Tadeu comemora o gol que selou a vitória do Náutico sobre o Sampaio, na Arena Recife
O atacante Tadeu comemora o gol que selou a vitória do Náutico sobre o Sampaio Corrêa, na Arena Recife

O Sampaio Corrêa até que jogou bem em sua primeira partida na Série B após a parada para a Copa do Mundo, mas não o suficiente para pelo menos empatar com o Náutico, na Arena Recife. Se não foi justa, a derrota de 1 x 0 foi um castigo para um time que tocou a bola com desenvoltura, marcou com certa eficiência, mas não soube concluir com competência as jogadas que construiu. Com o resultado negativo, o Tricolor caiu duas posições e agora ocupa a 8ª colocação no campeonato.

Aliás, a imprecisão nas finalizações vem prejudicando gravemente a campanha do Sampaio na competição. O time maranhense foi melhor do que o adversário em quase todos os 10 jogos que disputou até agora. Ontem não foi diferente, mas a superioridade novamente não se converteu em gols.

Jogar bem e sair de campo com o empate ou até mesmo derrotado tornou-se comum para o Sampaio nesta Série B. Dentro ou fora de casa, a equipe sabe ocupar os espaços, joga com velocidade e mostra ter bom preparo físico. Mas quando parte para finalizar peca excessivamente, algo imperdoável para um clube que almeja continuar ascendendo no futebol nacional, objetivo traçado pelo presidente Sérgio Frota.

O Sampaio precisa acertar a pontaria ou substituir os jogadores que não estiverem cumprindo suas funções a contento. A necessidade maior de mudança é no ataque, pois os atletas da posição pouco produziram nos primeiros 10 jogos. Para se ter ideia da ineficiência, o jogador de frente que mais marcou gols até agora foi o reserva Edgar.

O Sampaio já provou ser um dos times mais qualificados dentre os 20 que disputam a Série B. O problema é a baixa produtividade dos atacantes, um drama que precisa ter fim o quanto antes, tamanha a ameaça que representa.

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