15 latrocínios no primeiro semestre

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Ambulâncias acionadas para socorrer a doméstica Dedilene Silva, que não resistiu aos tiros e morreu
Viatura da PM e ambulâncias acionadas para socorrer a doméstica Dedilene Silva, vítima de latrocínio em janeiro, no Olho d’Água (Foto: Heider Matos/Imirante.com)

Quinze pessoas morreram vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte) no primeiro semestre deste ano, na região metropolitana de São Luís, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Onze crimes aconteceram na capital e a maioria foi praticada com o uso de arma de fogo. Outros dois ocorreram em Paço do Lumiar. São José de Ribamar e Raposa registraram um caso cada um.

A maioria das vítimas eram homens com idade acima de 30 anos. Apenas três das pessoas mortas pelos ladrões estavam abaixo dessa faixa etária. A única mulher que aparece na estatística é a cozinheira Dedilene Lisboa Silva, 30, executada a tiros na tarde de 24 de janeiro quando saía do trabalho, no Olho d’Água. Os autores foram homens que ocupavam um Citröen C-3, que abordaram a doméstica para tomar-lhe a bolsa.

Os números mostram que não há uma área específica da Ilha para a ocorrência dos latrocínios. Os 15 crimes se dividiram entre bairros considerados de classe alta e média, como Olho d’Água, Recanto dos Vinhais, Angelim e Turu, e localidades onde predominam pessoas de baixa renda, a exemplo da Liberdade, Ilhinha e Cidade Olímpica.

Em boa parte dos roubos seguidos de morte as vítimas nem sequer esboçaram reação. Por outro lado, houve casos em que as pessoas mortas se negaram a entregar o bem material ao bandido ou mesmo chegaram a travar luta corporal com o criminoso.

Diante do risco cada vez maior de ser atacado por um assaltante, que muitas vezes age sob o efeito de drogas e/ou movido por extremas violência e covardia, o melhor mesmo é não reagir. E deixar que a polícia faça o seu trabalho depois.

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