Terminou sem acordo a reunião entre dirigentes dos sindicatos dos Rodoviários (STTREMA) e das Empresas de Transporte de Passageiros com representantes da Prefeitura de São Luís, do Governo do Estado, do Ministério Público e do comércio, na sede da SMTT. Após quatro horas de discussão, não houve avanço e a greve do transporte público continua, com 100% da frota de ônibus paralisada.
Na primeira parte da reunião, o SET insistiu na proposta de reajuste da tarifa. O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Francisco Canindé Barros, não emitiu resposta sobre o apelo dos empresários. Os rodoviários, por sua vez, não obtiveram, de novo, qualquer sinalização de que terão suas reivindicações atendidas, entre elas a reposição salarial de 16%, inclusão de mais um dependente no plano de saúde e o aumento do valor do tíquete-alimentação para R$ 500,00.
Também presente, a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcante, considerou a reunião infrutífera e deixou a SMTT antes mesmo do término das discussões. Ela avisou que pedirá mais uma vez o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê uma série de melhorias para o transporte público da capital.
Diante do impasse, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) poderá julgar um dissídio coletivo obrigando as empresas a atender as reivindicações dos rodoviários, o que poderia pôr fim à greve.
Como a reunião terminou sem acordo, os ônibus deverão permanecer novamente nas garagens das empresas pelo segundo dia consecutivo. Uma nova reunião entre as partes deverá acontecer amanhã. Até agora, a multa aplicada ao Sindicato dos Rodoviários por descumprir a decisão da Justiça do Trabalho de colocar 70% da frota em circulação supera os R$ 400 mil.
enquanto isso a população padece sem ônibus.
Vamos enquadrar esses empresários que só querem ganhar, ainda bem que o prefeito não cedeu as chantagens e não vai aumentar passagem, claro não temos um transporte público boom, temos que melhorar e abrir a licitação como eu já ouvi dizer vai ser a melhor coisa, com isso podemos ter um transporte digno.