Treze pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito na região metropolitana de São Luís em abril, de acordo com estatísticas da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Foi quase uma morte a cada dois dias no mês passado na capital e em municípios vizinhos, situação extremamente preocupante, que requer ação imediata e comprometida das autoridades. A maioria das pessoas mortas eram jovens, mas o número de vítimas idosas também chama atenção.

Foram cinco atropelamentos, cinco colisões e três choques. Em cada um dos acidentes morreu apenas uma pessoa. A vítima com idade mais avançada tinha 70 anos, enquanto a mais jovem tinha 20. Três idosos morreram no trânsito de São Luís em abril, todos por atropelamentos, ocorridos no Maiobão, no Tirirical e no Centro. Uma mulher de 56 anos, portanto, de meia idade, também morreu atropelada, no São Francisco.

Centro e Estiva registraram, cada um, duas mortes no trânsito. Os demais acidentes com morte aconteceram no Cohatrac III, Angelim, São Francisco, Maiobão, Planalto Pingão, Tirirical, Jaracati, Tibiri e Tiriúba. Dos 13 óbitos, 11 ocorreram na capital e outros dois em Paço do Lumiar (Maiobão) e São José de Ribamar (Tiriúba). Os números comprovam que a zona urbana, com nove vítimas, tem trânsito muito mais perigoso que a zona rural, onde morreram quatro pessoas.

Nos primeiros seis dias de maio, ocorreu apenas um acidente de trânsito com morte na região metropolitana. A vítima foi Cristian Ricardo Soares dos Reis, de 37, morto na colisão do carro que dirigia com outro veículo, na Avenida Daniel de La Touche, na Cohama, na madrugada do feriado do Dia do Trabalho. Com apenas um óbito em seis dias, maio apresenta uma tendência de queda em relação ao mês anterior e espera-se que esta se confirme no dia 31.

Se as 13 mortes registradas em abril foram apenas uma situação isolada, um ponto fora da curva, que a normalidade seja logo restabelecida. Do contrário, teremos mais um fenômeno negativo a ameaçar a vida da nossa população.