O presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB), tenta se valorizar como pode em meio à indefinição quanto à sucessão estadual. Mas, certamente, teve que refrear os ânimos com a sinalização da governadora Roseana Sarney (PMDB) de que pode permanecer no mandato até o fim para depois curtir a família, feita ontem em entrevista ao jornalista Geraldo Castro, na Mirante AM, e repercutida nesta sexta-feira pelo jornal O Estado do Maranhão.
Foi um verdadeiro balde de água fria nas pretensões de Arnaldo. Isso porque é cada vez mais notório que ele vem articulando nos bastidores o apoio da maioria dos deputados caso Roseana saia para disputar o Senado, o que o alçaria ao comando do Palácio dos Leões e tornaria obrigatória uma eleição indireta para governador 30 dias após a desincompatibilização da governadora, escolha que caberia ao parlamento.
Empolgado com a possibilidade de assumir o posto de chefe do Executivo, Arnaldo pensa apenas em si e atropela o projeto do grupo político do qual diz fazer parte, que é eleger governador o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva.
Como decano do Poder Legislativo maranhense e hábil articulador, Arnaldo Melo tem todo o direito de pleitear a ascensão política. Por outro lado, sua postura gera instabilidade entre aqueles que ele afirma apoiar, o que só interessa à oposição.
Portanto, ao lançar dúvida sobre seu futuro político, Roseana deu uma resposta à altura das ambições do nada confiável presidente da AL, que assim perde o status de protagonista da corrida sucessória.
Prenúncio do início do FIM, agora o Maranhão começa a se libertar finalmente esta oligarquia perderá de uma só vez a cadeira do Palácio e um dos assentos do Senado! ALELUIA. E o mais engraçado é que fica o sujo reclamando do mal lavado (os campeões em puxar tapete alheio ficam horrorizados quando percebem que alguém ao menos pense em puxar o seu)
Ela ta é com medo de perder ate no senado, agora vem com desculpas de cuidar de família, balela, mentira é que ela sabe que acabou é o fim dessa família, aqui e no Amapá