As obras de recuperação asfáltica na rua 143 do Maiobão estão em ritmo acelerado e serão concluídas em breve
O prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro, e o secretário municipal de Infraestrutura, Marconi Lopes, vistoriaram durante este fim de semana as obras de recuperação viária em andamento no conjunto Maiobão. Na oportunidade, foram fiscalizadas a Avenida 12 – ao lado do Viva Maiobão – e a rua 143 – ao lado da escola Caic –, que estão sendo preparadas para receber nesta semana a cobertura asfáltica.
“Estamos acompanhando a conclusão dos serviços nesse trecho que é considerado um dos mais críticos do conjunto, com um serviço planejado e de qualidade, objetivando devolver a mobilidade às pessoas que transitam e residem nas proximidades”, afirmou Lopes.
Durante o fim de semana, a comitiva visitou, ainda, as obras da Avenida 1 do conjunto Maiobão, que passou por serviços de drenagem profunda para escoamento dos dejetos, e de imprimação – que consiste na preparação do trecho para receber a camada asfáltica – , assim como as obras da Academia da Saúde, e o Viva Maiobão, que recebeu pintura, decoração e iluminação especial para as festas de final de ano.
Prefeito Josemar Sobreiro e vice, Marconi Lopes, vistoriaram o andamento dos serviços no último fim de semana
Para o prefeito Josemar Sobreiro, em apenas doze meses de gestão o município deu um salto em infraestrutura. “A correção da iluminação pública, limpeza de ruas, avenidas e praças, coleta de lixo regular, o tapa buracos, vem mudando diariamente o nosso município”, elencou.
Na estrada do Iguaíba as obras também estão em ritmo acelerado. Cerca de 6 km de extensão da via está sendo revitalizada com os serviços de tapa buracos e terraplanagem para pavimentação.
Ex-servidores da Multicooper, que desde semana passada protestam na sede da Prefeitura de São Luís pelo pagamento de 20 meses de salários atrasados, puseram um caixão em frente ao Palácio La Ravardiére, sede do Poder Executivo municipal, como forma de externar toda a sua revolta com a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Sobre a urna funerária, afixaram uma faixa com a seguinte mensagem: “Edivaldo Holanda Jr. Morreu e não pagou”.
Além de cobrar os vencimentos em atraso, os manifestantes apontaram uma série de outros erros da gestão do petecista, como a buraqueira na cidade, atraso de salários de servidores do Socorrão I, VLT ainda fora de operação, trânsito caótico, entre outras falhas. Abaixo, mensagem divulgada nas redes sociais pelos participantes do protesto:
“Parabéns aos que acreditaram que esse cidadão iria mudar a situação da nossa cidade. Realmente, mudou muita coisa, aumento da quantidade de crateras espalhadas pela cidade, funcionários do Socorrão com salários atrasados, todo mês tem troca de secretário, escolas em péssimas condições de estrutura, promessas não cumpridas (bilhete único, gps nos ônibus, 30 escolas em tempo integral), Hospital de alta complexidade, VLT jogado no lixo, trânsito caótico e etc…”
Juiz do CNJ denunciou estupro de esposas e irmãs de presos por chefes de gangues durante visitas íntimas
Após visitar o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís/MA, na última sexta-feira (20/12), o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Douglas Martins cobrou providências do governo maranhense para acabar com a violência cometida a familiares de presos durante as visitas íntimas realizadas nos presídios do complexo. Esposas e irmãs de presos estariam sendo obrigadas a ter relações sexuais com líderes das facções criminosas, que ameaçam de morte os presos que se recusam a permitir o estupro das mulheres.
“As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão pagando esse preço para que eles não sejam assassinados. É uma grave violação de direitos humanos”, afirmou o juiz, que é coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) do CNJ. Ele vai incluir a informação no relatório sobre a situação de Pedrinhas que vai entregar ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa esta semana. A visita ocorreu após a morte de um detento quinta-feira (19/12). Seria o 58º preso morto este ano no Complexo de Pedrinhas, segundo a imprensa maranhense.
A violência sexual seria facilitada pela falta de espaço adequado para as visitas íntimas, que acontecem em meio aos pavilhões, uma vez que as grades das celas foram depredadas. A lei determina que haja espaço adequado para esse tipo de visita. Sem espaços separados, as galerias abrigam cerca de 250 a 300 detentos que passam dia e noite juntos, o que estimularia brigas e uma rotina de agressões e mortes, segundo o juiz-auxiliar da presidência do CNJ.
“Por exigência dos líderes de facção, a direção da casa autorizou que as visitas íntimas acontecessem no meio das celas. Sou totalmente contrário à prática e pedi providências ao secretário da Justiça e da Administração Penitenciária (Sebastião Uchôa), que prometeu acabar com a prática em Pedrinhas”, disse Douglas Martins.
Rotina
Desde 2011, quando houve o Mutirão Carcerário do CNJ no Maranhão, o Conselho recomenda ao Poder Executivo maranhense a construção de unidades prisionais, especialmente no interior, para acabar com a superlotação do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o único do estado. Em outubro, após uma rebelião matar 9 detentos em Pedrinhas, o CNJ voltou ao estado para reiterar a necessidade de mudanças urgentes no sistema prisional local. Na ocasião, a governadora Roseana Sarney prometeu construir 11 unidades prisionais, das quais 10 no interior.
A situação, no entanto, segue precária. Segundo o magistrado do CNJ, foi possível visitar todas as unidades do complexo, mas não entrar em todas as áreas dos presídios por falta de segurança. “Como as celas não ficam fechadas, os agentes de segurança recomendaram não entrar porque os líderes das facções não teriam permitido e o acesso às dependências seria muito arriscado”, disse. A governadora do estado, Roseana Sarney, prometeu prestar informações sobre a crise no sistema prisional até terça-feira (24/12) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Vagão do VLT é transportado por carreta para galpão da Transnordestina, na BR-135 (Foto: De Jesus/O Estado)
Com a retirada dos dois vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Aterro do Bacanga, onde jaziam abandonados há mais de um ano, é inevitável a dúvida sobre o destino a ser dado às composições, compradas por R$ 7 milhões pelo ex-prefeito João Castelo. Espera-se que o sucessor, Edivaldo Holanda Júnior, dê o melhor destino possível às máquinas, que podem ajudar a desafogar o saturado sistema de transporte público de São Luís.
Oficialmente, a administração municipal informou que os vagões do VLT serão guardados em um galpão da empresa Transnordestina (antiga REFFSA), no KM-0 da BR-135, até a liberação dos recursos, pelo Ministério das Cidades, para implantação do novo meio de transporte. Ainda segundo a prefeitura, a primeira linha, com distância de 6,4 quilômetros, vai ligar o Terminal da Praia Grande ao bairro Anjo da Guarda, na área Itaqui-Bacanga.
Trata-se, portanto, de mais uma promessa, entre as muitas já feitas à população da capital desde a última campanha eleitoral. Ao cumpri-la, a prefeitura daria, finalmente, uma prova de compromisso com a cidade e seus habitantes.
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