Em assembleia realizada no início da noite desta segunda-feira, os bancários do Maranhão decidiram encerrar a greve da categoria, após 26 dias de paralisação. Os bancários aceitaram as propostas apresentadas pela Fenaban e pelos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, BNB e Banco da Amazônia), que ofereceram reajuste de 8% para salários e benefícios e de 8,5% para o piso salarial. A regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) continua a mesma do ano passado, com reajuste ínfimo, segundo a classe.
A nova proposta da Fenaban inclui ainda três novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano e adesão ao programa de vale-cultura do governo (para alguns bancários), no valor de R$ 50,00 por mês.
Na visão do SEEB-MA, tais cláusulas não representam avanços significativos para a categoria, ao contrário do que prega a Contraf-CUT.
Horas paradas
Sobre as horas paradas na greve, a Fenaban recuou e aceitou compensar, no máximo, uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro. Vale ressaltar que as horas não compensadas serão abonadas.
A greve
Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 19 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais.
Com informações do Sindicato dos Bancários do Maranhão