Ao divulgar matéria nesta quinta-feira informando sobre a pena de aposentadoria compulsória imposta na última segunda-feira ao desembargador Megbel Abdala, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou que a investigação sobre a conduta do magistrado levantou a suspeita de conluio entre ele, uma funcionária do setor de distribuição de processo do Tribunal de Justiça do Maranhão e o advogado de uma empresa que ganhou uma questão no valor de R$ 6,4 milhões da Prefeitura de São Luís. A irregularidade teria acontecido na época em que Megbel Abdala respondia pela 4ª Vara da Fazenda Pública.
Segundo a matéria do CNJ, “o magistrado maranhense, na época juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, foi penalizado por ter determinado a transferência, durante recesso do Judiciário, de R$ 6,4 milhões da conta da Prefeitura de São Luís para uma empresa que alegava ser credora do órgão, em dezembro de 2008. A apuração do CNJ indicou suspeita de conluios entre o juiz, a servidora responsável pela distribuição de processos do TJMA e o advogado da empresa”.
Vários profissionais de imprensa, inclusive o autor deste blog, já tentaram obter, via Assessoria de Comunicação do TJMA, um posicionamento do desembargador sobre a decisão do CNJ, mas até agora o desembargador não quis se pronunciar.
Meu caro Daniel ele vai contestar o quer ? ela vai correr das explicaçãoes assim como o CAPETA foge da Cruz.