Populares fizeram uma manifestação hoje em Presidente Juscelino, município da região do Munim distante 109 km de São Luís, contra a extração de areia no povoado Tabocas, que estaria sendo feita de forma irregular. O suposto crime ambiental está sendo cometido pela empresa Magropel, conhecida popularmente como Porto da Casca. Moradores denunciam que a extração de areia está acontecendo desde abril do ano passado. Os populares alegaram que fizeram o protesto devido à negligência das autoridades públicas.
Populares atearam fogo em pneu e em galhos de árvores para bloquear estrada de acesso ao povoado TabocasProtesto de moradores causou enorme congestionamento de caçambas que seguiam para Presidente JuscelinoPopulares exibiram cartazes com mensagens condenando o suposto crime ambiental no povoado Tabocas
São Luís registra algumas violações que mesmo flagrantes se mantêm indefinidamente, sem a devida resposta do poder público. Um exemplo pode ser constatado na ciclovia da Avenida São Luís Rei de França, transformada em estacionamento, ponto de venda de lanches e até mesmo em alternativa de tráfego em meio aos congestionamentos que se formam nos horários de pico, tudo aos olhos complacentes das autoridades.
Vale ressaltar que a ciclovia da São Luís Rei de França é a única construída em uma grande avenida de São Luís. Ainda assim, não há o devido respeito. Em alguns trechos, os ciclistas são obrigados a trafegar na pista para desviar dos obstáculos. Em outros pontos, o acesso é obstruído por mesas e cadeiras.
Indignados, adeptos de ciclismo e caminhadas denunciam o perigo de ter que disputar espaço com motos, carros e até caminhões, que trafegam em alta velocidade na área destinada a eles.
Uma situação absurda, que se não for coibida logo, aproximará São Luís cada mais do status de terra sem lei. Assista ao vídeo:
Concordo plenamente com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel João Nepomuceno, que vem defendendo publicamente o fim da Romaria dos Motoqueiros. Realizado, a princípio, em agradecimento a São José de Ribamar pela recuperação de um motociclista acidentado, o cortejo hoje registra inúmeras violações à lei. As mais comuns são uso de álcool e drogas por participantes, manobras arriscadas e transporte de três ou mais pessoas em motos.
Alguns chegam ao cúmulo da transgressão ao trafegar com pessoas, a maioria mulheres, sentadas sobre o tanque das motocicletas, de frente para o piloto. Além de arriscar a própria vida, muitos adeptos atormentam a comunidade, já que produzem um ruído insuportável ao retirar o silenciador, peça acoplada ao cano de descarga da moto.
A Romaria dos Motoqueiros completou este ano sua 28ª edição. Foi, provavelmente, a última, se depender da Polícia Militar, da Igreja Católica e da maioria da população.
Cúmulo da transgressão: mulher sentada no tanque, de frente para o piloto e abraçada a ele (Foto: Biné Morais)Três pessoas sem capacete em cada moto; na da frente, mulher arrisca vida sentada no sentido contrário ao piloto
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