Manifestação em Presidente Juscelino

Populares fizeram uma manifestação hoje em Presidente Juscelino, município da região do Munim distante 109 km de São Luís, contra a extração de areia no povoado Tabocas, que estaria sendo feita de forma irregular. O suposto crime ambiental está sendo cometido pela empresa Magropel, conhecida popularmente como Porto da Casca.  Moradores denunciam que a extração de areia está acontecendo desde abril do ano passado. Os populares alegaram que fizeram o protesto devido à negligência das autoridades públicas.

Populares atearam fogo em pneu em em galhos de árvores para bloquear estrada
Populares atearam fogo em pneu e em galhos de árvores para bloquear estrada de acesso ao povoado Tabocas
Protesto de moradores causou enorme congestionamento de caminhões e caçambas
Protesto de moradores causou enorme congestionamento de caçambas que seguiam para Presidente Juscelino
Populares exibiram cartazes com mensagens condenando suposto crime ambiental no povoado Tabocas
Populares exibiram cartazes com mensagens condenando o suposto crime ambiental no povoado Tabocas

Terra sem lei

São Luís registra algumas violações que mesmo flagrantes se mantêm indefinidamente, sem a devida resposta do poder público. Um exemplo pode ser constatado na ciclovia da Avenida São Luís Rei de França, transformada em estacionamento, ponto de venda de lanches e até mesmo em alternativa de tráfego em meio aos congestionamentos que se formam nos horários de pico, tudo aos olhos complacentes das autoridades.

Vale ressaltar que a ciclovia da São Luís Rei de França é a única construída em uma grande avenida de São Luís. Ainda assim, não há o devido respeito. Em alguns trechos, os ciclistas são obrigados a trafegar na pista para desviar dos obstáculos. Em outros pontos, o acesso é obstruído por mesas e cadeiras.

Indignados, adeptos de ciclismo e caminhadas denunciam o perigo de ter que disputar espaço com motos, carros e até caminhões, que trafegam em alta velocidade na área destinada a eles.

Uma situação absurda, que se não for coibida logo, aproximará São Luís cada mais do status de terra sem lei. Assista ao vídeo:

[youtube 0ZA9ghIz9Vw]

Hora de dar um basta

Concordo plenamente com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel João Nepomuceno, que vem defendendo publicamente o fim da Romaria dos Motoqueiros. Realizado, a princípio, em agradecimento a São José de Ribamar pela recuperação de um motociclista acidentado, o cortejo hoje registra inúmeras violações à lei. As mais comuns são uso de álcool e drogas por participantes, manobras arriscadas e transporte de três ou mais pessoas em motos.

Alguns chegam ao cúmulo da transgressão ao trafegar com pessoas, a maioria mulheres, sentadas sobre o tanque das motocicletas, de frente para o piloto. Além de arriscar a própria vida, muitos adeptos atormentam a comunidade, já que produzem um ruído insuportável ao retirar o silenciador, peça acoplada ao cano de descarga da moto.

A Romaria dos Motoqueiros completou este ano sua 28ª edição. Foi, provavelmente, a última, se depender da Polícia Militar, da Igreja Católica e da maioria da população.

Cúmulo da transgressão: mulher sentada sobre o tanque, abraçada ao piloto
Cúmulo da transgressão: mulher sentada no tanque, de frente para o piloto e abraçada a ele (Foto: Biné Morais)
Três pessoas sem capacete em cada moto
Três pessoas sem capacete em cada moto; na da frente, mulher arrisca vida sentada no sentido contrário ao piloto

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