Prefeitura de Paço do Lumiar e Sinfra anunciam obras de infraestrutura

Prefeito Josemar exibe ordem de serviço assinada pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva
Prefeito Josemar exibe ordem de serviço assinada pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva

O vice-prefeito e secretário de Infraestrutura de Paço do Lumiar, Marconi Lopes, juntamente com o subsecretário estadual da Sinfra, José Raimundo Frazão, e o diretor geral do DEINT (Departamento Estadual de Infraestrutura e Transportes), Antônio José Garrido, estiveram reunidos nesta sexta-feira (20) para discutirem o planejamento de obras que irão beneficiar os bairros Maiobão, Vila Cafeteira e Paranã. Na ocasião, estiveram presentes ainda lideranças do conjunto Maiobão.

As obras, que incluirão serviços de repavimentação asfáltica, recuperação do sistema de esgotamento sanitário, drenagem profunda e asfaltamento de vias, entrarão em fase licitatória até o final deste ano, para posterior execução.

“Estamos aqui em um esforço coletivo, poder público e a população representada, para, de maneira transparente, definir obras importantes que irão transformar a realidade do nosso município”, destacou o vice-prefeito Marconi Lopes.

Vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marconi Lopes, assina ordem de serviço
Vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marconi Lopes, assina ordem de serviço

Segundo Inaldo Pereira, integrante da Comissão de Moradores do Maiobão, “esse é um problema de décadas enfrentado pelos moradores, para o qual a atual gestão está empenhada em solucionar”.

MA-204

Ontem (19) já havia sido assinada ordem de serviço para obra de melhoria e recuperação da MA 204, no trecho entre o Centro de Ensino Luís Sérgio Cabral Barreto e o Posto Maracajá, compreendendo um total de 8,5 km de extensão. O prazo para a entrega dos serviços, incluindo acostamentos, margens e a construção do canteiro central, é de 90 dias.

“Estamos, por meio dessa parceria com o governo estadual, cumprindo uma promessa feita junto à população com o anúncio desta que será mais uma obra importante não só para o nosso município, mas para toda região”, destacou o prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro.

Cerca velha

Zé Reinaldo durante encontro do PSB, que contou com a presença do presidenciável Eduardo Campos
José Reinaldo Tavares durante encontro do PSB, que contou com a presença do presidenciável Eduardo Campos (Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão)

O ex-governador José Reinaldo Tavares move céus e terras para tentar viabilizar sua candidatura ao Senado. Raposa velha na política, ele age preferencialmente nos bastidores, mas também joga para a plateia, a exemplo da sua malfadada tentativa de cassar o mandato da governadora Roseana Sarney (PMDB), pretensão sepultada esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas não há qualquer garantia de que seu projeto vingará, tamanha o seu desprestígio. A propósito, Zé Reinaldo é especialista em jogadas políticas mal-sucedidas. Que o digam o falecido ex-governador Jackson Lago (PDT) e o ex-prefeito João Castelo (PSDB), que caíram em desgraça após se unirem a ele.

Disposto a tudo para concretizar seus projetos, Zé Reinaldo conspira até mesmo contra ex-aliados, como o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, com quem trava disputa acirrada pela indicação do PSB para concorrer à vaga de senador em 2014.

O histórico recente de Zé Reinaldo exibe uma série de episódios desabonadores. Reeleito em 2002 após cumprir mandato tampão deixado por Roseana, ele rompeu com o grupo Sarney, do qual fez parte por décadas, em 2004, pouco mais de um ano depois de tomar posse pela segunda vez como governador.

Em 2006, Zé Reinaldo investiu pesado na candidatura de Jackson Lago (PDT), que derrotou Roseana, mas foi cassado dois anos depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico. Pesaram para o afastamento do pedetista, morto em abril de 2011, justamente as peripécias cometidas pelo patrono durante a campanha. A principal delas ocorreu em Codó, onde Jackson, já como pré-candidato ao governo, participou, ao lado de Zé Reinaldo, da assinatura de um convênio em benefício de um povoado do município.

A vítima mais recente foi o ex-prefeito de São Luís João Castelo, que nomeou Zé Reinaldo secretário de Governo meses antes do pleito em que tentou, sem sucesso, a reeleição. Elevado ao status de principal conselheiro político de Castelo, ele não deu a contribuição esperada pelo tucano. Pelo contrário, afastou possíveis apoios que, uma vez no palanque do então prefeito, poderiam tê-lo ajudado a renovar o mandato.

Assim é Zé Reinaldo, igual a cerca velha, que derruba qualquer um que nela tente se apoiar.

Ensino sem ritmo

Alunos da UEB Bandeira Tribuzzi exibem cartaz com artigo da Constituição que prevê direito à educação
Estudantes exibem cartaz com artigo da Constituição que prevê direito à educação (Foto: Biné Morais/O Estado)

Uma das principais promessas da campanha vitoriosa do então candidato a prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), a escola em tempo integral se mantém como um projeto inviável nove meses após ele ter assumido o cargo. Não se trata de pessimismo, muito menos de ataque gratuito, mas sim de uma constatação feita com base na mais cristalina realidade. Senão vejamos: como pode um gestor público pensar em implantar a educação integral se não consegue oferecer nem mesmo o ensino tradicional, em apenas um turno? Prova disso é a paralisação das atividades em algumas escolas municipais, que devido a reformas físicas intermináveis ainda não tiveram uma única aula no segundo semestre.

O Estado percorreu três escolas municipais cujos alunos estão no mais profundo ócio por causa de reformas que nunca terminam. Uma delas é a Unidade de Ensino Básico Bandeira Tribuzzi, no Centro, onde pais e estudantes fizeram uma manifestação ontem para cobrar o reinício das aulas, interrompidas ainda em junho, antes mesmo do fim do primeiro semestre, após o desabamento de parte do forro. Prometida para agosto, a conclusão do conserto foi adiada para o dia 5 deste mês, mas o prazo novamente não foi cumprido. Resultado: centenas de crianças já estão há 87 dias sem estudar. Aquelas cujos pais têm condições de pagar um reforço têm conseguido, mesmo à base do improviso, recuperar o tempo perdido. Mas a maioria amarga o prejuízo.

Situação semelhante vem ocorrendo na Unidade de Ensino Básico Justo Jansen, também no Centro. A escola é outra que passa por reforma, cujo término estava previsto para a última segunda-feira, quando, finalmente, os alunos começariam a assistir às aulas do segundo semestre. Mais uma vez descumprido o prazo, o retorno das atividades foi remarcado para a próxima segunda-feira, segundo informaram operários, que esta semana estão pintando o prédio e depois ainda terão que limpá-lo.

Se no Centro o quadro já é crítico, na periferia o cenário exibe contornos dramáticos. Que o digam os alunos da Unidade de Ensino Básico Professor Luís Rego, na Vila Itamar, onde os alunos também estão sem aula por causa de uma reforma, marcada, desde o início, pela mais absurda lentidão. Para completar o descaso, a calçada da escola está tomada por lixo e entulho e dejetos escorrem a céu aberto em plena fachada do prédio.

Os exemplos acima citados somam-se a uma série de outras situações que evidenciam a má gestão do ensino público municipal em São Luís. Recentemente, veio à tona a crise nas creches e escolas comunitárias, que recebem verba da prefeitura para compensar a incapacidade desta em oferecer educação a todas as crianças da capital. Sem receber um único centavo referente ao atual ano letivo, muitas ameaçaram suspender as atividades, o que gerou forte clamor social. Pressionada, a administração municipal anunciou o repasse de R$ 4,7 milhões a apenas 23 instituições, o que não chega sequer a 20% do total de entidades conveniadas.

Voltando ao tema escola de tempo integral, o que se percebe é a total incapacidade do Município em ofertar tal benefício à população, assim como várias outras promessas feitas no calor da campanha eleitoral. Diante da impossibilidade, cabe ao prefeito Edivaldo Júnior, pelo menos, normalizar o ensino regular, sob pena de reeditar o caos que marcou a educação na gestão anterior.

Editorial publicado nesta sexta-feira em O Estado do Maranhão

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