Movimento atraiu pequeno grupo de manifestantes, frustrando objetivo de idealizadores (Foto: Biné Morais)
Não chegou a reunir 100 pessoas o movimento “Fora, Roseana”, orquestrado subterraneamente pelo PCdoB de Flávio Dino e Márcio Jerry com a intenção de angariar apoio popular à cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB). Em um gesto de claro oportunismo político-eleitoreiro, comunistas e asseclas tentaram, sem sucesso, insuflar o povo, tendo como mote o parecer favorável ao afastamento de Roseana, emitido semana passada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que, a propósito, está em vias de se aposentar.
O balanço do evento foi extremamente negativo para seus idealizadores, que saíram frustrados ante a ínfima adesão registrada. Detalhe: no trajeto até o Palácio dos Leões, os manifestantes evitaram a Avenida Beira-mar, por medo da reação indignada que despertariam por interditar o trânsito em pleno horário de pico.
Assim, a passeata seguiu melancólica pela Rua da Paz, até se dissipar no vazio da Praça Pedro II.
Guterres assina ato posse como vice-presidente do FNSE, na presença do ministro Lobão e outras autoridades
O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres afirmou que durante reuniões que manteve antes e depois de sua posse em uma das vice-presidências do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia (FNSE), nesta quinta-feira (15), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, em Brasília, ficou bem evidente que o Maranhão é a grande fronteira para a produção de energia nos próximos anos no Brasil.
“O Governo Federal, secretários dos demais estados, técnicos especializados e empresários são unânimes em apontar o Maranhão como a nova área de desenvolvimento do Brasil nos próximos anos; e nós devemos está aberto para a oportunidade”, afirmou Ricardo Guterres.
As oportunidades são mais visíveis na exploração de petróleo e gás nas Bacias do Parnaíba (terrestre) Pará-Maranhão e Barreirinhas (marítimas), no grande potencial eólico do Litoral do Maranhão, o segundo maior do Brasil, e nas grandes possibilidades no campo hidrelétrico. “São inúmeras as possibilidades, muitas já sendo efetivas como os parques eólicos nos municípios de Paulino Neves e Tutoia; a celeridade da política pública de apoiar estes investimentos, tudo isso aponta para um futuro promissor”, afirmou Guterres.
Ele destacou, também, a possibilidade de incrementara oferta de energia solar, para o consumo interno em residências e empreendimentos comerciais e indústrias e na instalação em povoados remotos como ilhas e comunidades tradicionais de quilombolas e indígenas.
Posse
A solenidade de posse contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Senador Flexa Ribeiro (PA), Edison Lobão, e governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além de empresários e pesquisadores e técnicos da área de energia.
Articulador
Ricardo Guterres foi um dos principais articuladores da eleição do colega, secretário de Energia do Estado do Pará, Nicias Ribeiro, para a presidência do Fórum, por meio de contatos com secretário estaduais do Nordeste.
O FNSE, segundo Guterres, ganhou muita força nos últimos anos, pois participa como membro de diversas instituições e instâncias deliberativas, como o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), presidido pela presidenta Dilma Rousseff e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). “O Maranhão, por estar se consolidando cada vez mais como um grande produtor de energia, está presente no Fórum e nessas comissões”, enfatizou.
Integrante da gestão anterior, Guterres, por meio do Fórum, já foi convidado para a reunião na Câmara Federal em defesa de diretos dos estados na gestão das políticas públicas do setor do Brasil.
Fonte: Secretario de Estado de Minas e Energia (Seme)
Pacientes acomodados em macas em corredor do Socorrão I compõe cenário dramático da saúde municipal e é um dos problemas a minar a administração
É cada vez mais notória a queda de popularidade do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Graves problemas nos setores de saúde, educação, infraestrutura e transporte vêm minando a gestão do petecista, eleito com a promessa de revolucionar a administração pública na capital. Com um desempenho pífio em sete meses e meio de mandato, Holanda Júnior vê seu conceito cair dia após dia, situação que tende a evoluir para um desgaste extremo caso não haja uma mudança radical nas práticas ora adotadas para governar a cidade.
Não bastasse a falta de habilidade para tocar ações em benefício da população, o prefeito ainda tem sua gestão prejudicada por atos destrambelhados cometidos por alguns auxiliares. Cite-se o exemplo da recente ocupação da Câmara Municipal, cujo mentor teria sido o secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, que mesmo tendo negado envolvimento foi convidado pela Casa a esclarecer o episódio. São movimentos que em nada contribuem para a administração e arranham ainda mais a imagem do chefe do Executivo municipal.
Sem dúvida, a crise no transporte público é outro fator a ampliar a rejeição ao prefeito. Frota sucateada, superlotação, assaltos e outras deficiências do sistema impõem sérios transtornos aos usuários, que atribuem a culpa pela precariedade à administração municipal. E com razão, pois não se percebem melhorias significativas no serviço. Muito pelo contrário, o que se constata é a omissão dos gestores da área, evidenciada pela ausência da secretária Fabíola Aguiar (SMTT) na audiência que discutiria o transporte na Câmara Municipal na última quarta-feira e o desrespeito ao Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público por meio do qual a prefeitura se comprometeu a licitar as linhas de ônibus e a implementar outras melhorias.
O caos na saúde também impõe duro golpe na popularidade de Edivaldo Holanda Júnior. Déficit de profissionais e equipamentos nas unidades mistas, atendimento comprometido no Hospital da Mulher e Socorrões sem capacidade de atender a demanda compõem um cenário dramático, de profunda desumanidade. Com quase R$ 350 milhões em caixa em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), o prefeito ainda não foi capaz sequer de amenizar a crise na rede hospitalar. Resultado: os corredores das unidades de saúde continuam cheios de pacientes, que devido às condições inadequadas de tratamento veem suas chances de recuperação reduzidas drasticamente.
Não é exagero afirmar, neste momento pré-eleitoral, que há uma facção na prefeitura muito mais interessada em criar um ambiente favorável para o pleito de 2014 do que em produzir benfeitorias aos cidadãos da capital. São elementos inconsequentes, que fazem todo tipo de conspiração em nome de um projeto de poder. Mesmo que tal postura acabe comprometendo ou até inviabilizando as melhorias que a cidade tanto precisa.
Edivaldo Holanda Júnior pode até avalizar alguns desses procedimentos, afinal, é um dos líderes mais expressivos do grupo político de oposição ao governo estadual, foi eleito a custa de apoios e se vê obrigado a retribuir a ajuda. Mas, por sua condição de prefeito, deve combater os excessos, para o bem dos ludovicenses.
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