Médicos ficam de costas para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante reunião técnica sobre o programa Mais Médicos com prefeitos e secretários municipais de saúde do Maranhão, nesta segunda-feira, no Hotel Luzeiros. Padilha veio a São Luís com o objetivo de esclarecer as prefeituras sobre o funcionamento do programa e estimular a sua participação.
No fim da tarde, o ministro foi recebido pela governadora Roseana Sarney em audiência no Palácio dos Leões.
O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e levar mais médicos para as regiões mais carentes destes profissionais, sobretudo nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades, por meio da ampliação das vagas de graduação e residência e de edital para chamamento de médicos para atuação imediata na atenção básica de municípios carentes.
A polícia localizou, agora à tarde, a cabeça e os pés do homem cujo corpo foi esquartejado e colocado em uma mala, encontrada ontem à noite por moradores do Monte Castelo, próximo ao antigo cinema. A vítima é o operário Francisco João de Sousa, funcionário da empresa SD Viana Empreiteira Ltda, que morava próximo ao canteiro de obras da construtora, no Cohafuma, e estava desaparecido desde a última sexta-feira.
O corpo foi reconhecido por amigos de Francisco por causa da tatuagem com o nome “Andreia” que ele tinha no ombro direito.
A mala com partes do cadáver esquartejado foi encontrada por populares próximo ao Bar do Melo, a poucos metros do antigo Cine Monte Castelo (veja post abaixo).
O mau cheiro que exalava no local chamou atenção de frequentadores do estabelecimento, que resolveram abrir a mala e se depararam com os restos mortais.
A Delegacia de Homicídios já deu início às investigações, mas ainda não tem pista do autor do crime.
O Sampaio Corrêa é, disparado, o melhor time do Campeonato Brasileiro da Série C. Líder isolado do Grupo A, com 13 pontos, três a mais do que o Cuiabá-MT, segundo colocado, o Tricolor maranhense consolida-se, a cada partida, como forte candidato ao título. A vitória de ontem sobre o Rio Branco-AC, por 3×0, fora de casa, elevou o cacife do time na competição e, consequentemente, fez aumentar a preocupação dos adversários.
Se mantiver o futebol de alto nível que vem apresentando, o Sampaio tem tudo para ir longe da Série C, campeonato que já conquistou, em 1997, de forma invicta. A propósito, na atual edição, a Bolívia Querida ainda não perdeu e apenas no jogo contra o Treze, em Campina Grande (PB), dia 8 de junho, não saiu de campo com a vitória, cedendo o empate nos últimos minutos, após expulsão do zagueiro Paulo Sérgio.
Ainda é cedo para fazer qualquer prognóstico. Mas é fato que o Sampaio está indo no caminho certo, pois tem atletas de qualidade, uma comissão técnica de reconhecida competência e uma diretoria que dá o suporte necessário ao grupo. Por falar em bons jogadores, o atacante Pimentinha, com seus gols e dribles desconcertantes, é apontado como o craque da competição. Rodrigo Ramos, Mimica, Arlindo Maracanã, Eloir e Thiago Cavalcante também são ótimos valores. Até o banco de reservas está bem servido, com nomes como André Beleza e Edgar, que sempre entram bem. Enfim, o time é bem estruturado da defesa ao ataque, como tem frisado a imprensa especializada e até mesmo os rivais.
Nos cinco jogos que disputou até agora na Série C, o Sampaio só despertou entusiasmo na torcida. Até mesmo nos jogos fora de casa mantém o padrão de jogo, defendendo e atacando com organização e velocidade, portando-se como equipe que sempre busca a vitória. O clima, portanto, é o melhor possível e pode ser o prenúncio de mais uma conquista.
Quarta-feira, o Sampaio enfrentará a Luverdense-MS, terceira colocada do grupo A, com previsão de público recorde no Castelão, já que houve redução no preço dos ingressos. E esse apoio é fundamental e mais do que justo, pois nem o mais otimista dos tricolores imaginaria um início de competição tão arrasador.
Populares encontraram, na noite deste domingo, uma mala com um corpo que parece ser de uma mulher, na Rua 11 de Outubro, no Monte Castelo. A polícia esteve no local e confirmou que trata-se de uma pessoa morta. Há sinais de esquartejamento.
O achado macabro ocorreu por volta das 21h, próximo ao Bar do Melo, a poucos metros do antigo Cine Monte Castelo. Moradores resolveram verificar o conteúdo da mala por causa do mau cheiro que exalava no lugar onde ela fora jogada. Alguns curiosos resolveram abrir a mala e se depararam com o cadáver envolto em um saco plástico, em estado avançado de decomposição. Em um dos braços há uma tatuagem com o nome “Andréa”.
Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (Icrim) fizeram os primeiros levantamentos no local e depois removeram o corpo.
A ocorrência foi registrada no Plantão Central da Beira-mar. O inquérito que investigará o crime deverá ser instaurado na Delegacia de Homicídios.
As chuvas atípicas que caem sobre São Luís neste mês prolongaram o drama da população, sujeita a cada temporal a inundações, desabamentos, acidentes de trânsito, quedas de energia e outros transtornos gerados pela instabilidade do clima. De acordo com o serviço de meteorologia, o tempo continuará fechado até o fim de julho, castigando ainda mais a precária infraestrutura da Ilha e impondo sofrimento extra aos habitantes.
Muito mais comuns entre março e maio, os alagamentos vêm ocorrendo quase diariamente neste mês. Ontem, por exemplo, o entorno da Praça Maria Aragão transformou-se em uma lagoa durante um temporal que desabou sobre a cidade no início da tarde. Impedidos de chegar à Beira-mar pelo trajeto normal, condutores cometeram uma série de infrações ao trafegar sobre calçadas, trechos de grama e ao usar a contramão. Outros, movidos pela cautela, preferiram parar até que a chuva cessasse, adiando ou até mesmo cancelando compromissos.
O temporal chamou atenção para um problema cada vez mais grave da região central de São Luís: o entupimento de galerias de escoamento de águas pluviais. No caso do entorno da Maria Aragão, constata-se um absurdo: a deficiente rede de drenagem em uma área próxima ao rio Anil, escoadouro natural de águas pluviais. Mesmo com a obrigação legal de intervir, a prefeitura enxerga a situação com descaso por sucessivas gestões.
Também expostas aos transtornos decorrentes da estação chuvosa, áreas como Coroadinho, Sacavém, Vila Embratel e Vila Lobão têm problemas que vão além das inundações. Nesses bairros, os moradores vivem sobressaltados, já que grande parte das habitações foi construída em encostas, portanto, estão mais sujeitas a desabamentos e desmoronamentos. Apesar da vulnerabilidade, muitas famílias insistem em conviver com o perigo. E o que é pior: não se vê uma ação preventiva do poder público, muito menos intervenções físicas visando à segurança das moradias.
Em relação ao trânsito, há o aumento natural do número acidentes quando a pista está molhada. Como agravante, a sinalização eletrônica costuma entrar em pane ao menor sinal de chuva, deixando os condutores desorientados e muito mais sujeitos a colisões, capotamentos, abalroamentos e outros sinistros. Ainda assim, as autoridades de trânsito não fazem sequer uma campanha para alertar sobre o perigo.
É no mínimo intrigante a falta de ações mais efetivas do poder público municipal neste período de chuvas prolongadas. Os transtornos se multiplicam de forma flagrante, apesar de serem previsíveis. Não há outra explicação senão a falta de compromisso com o bem estar e a segurança dos cidadãos.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa nesta segunda-feira (22) de uma mobilização com prefeitos e secretários de saúde do Maranhão sobre o Programa Mais Médicos. O evento será realizado em São Luís, com o objetivo de esclarecer as prefeituras sobre o funcionamento do programa e estimular a sua participação.
O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e levar mais médicos para as regiões mais carentes destes profissionais, sobretudo nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades, por meio da ampliação das vagas de graduação e residência e de edital para chamamento de médicos para atuação imediata na atenção básica de municípios carentes.
Mobilização para Programa Mais Médicos
Data: 22/07
Hora: 13h
Local: Auditório Hotel Luzeiros, Rua João Pereira Damasceno, 02 Ponta do Farol – São Luís
As vias no entorno da Praça Maria Aragão ficaram inundadas durante o temporal que caiu em São Luís no início da tarde de hoje. Poucos foram os motoristas que se arriscaram a atravessar a imensa lagoa que se formou na área. A maioria usou calçadas e até um trecho que grama ao redor da praça como desvio. O problema é antigo e é causado pelo entupimento de galerias, cuja finalidade é justamente dar vazão às águas pluviais. O curioso é que o problema ocorre a poucos metros do rio Anil, escoadouro natural da chuva.
O Ministério da Saúde irá investir de imediato R$ 5,3 milhões no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA-HU), pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. O valor está incluso na primeira parcela do programa (R$ 100 milhões) liberada nesta sexta-feira (19), por meio da Portaria 1464/2013, para os 45 hospitais universitários federais vinculados ao Ministério da Educação (MEC) e que integram o Rehuf.
Até o final deste ano, o Ministério da Saúde irá disponibilizar o total de R$ 560 milhões para esse grupo de unidades hospitalares. O incentivo é destinado ao custeio de atividades assistenciais e de ensino (R$ 460 milhões), obras, reformas e a compra de equipamentos (R$ 100 milhões), para a melhoria da estrutura dessas instituições. Considerando a previsão de investimento, entre 2010 – quando o programa foi instituído -, até o final deste ano, os valores chegam a R$ 1,95 bilhão.
“Esses recursos visam não somente garantir a assistência, mas também qualificar a infraestrutura dos serviços para que os médicos e demais profissionais de saúde possam exercer suas atividades”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Aplicação
De 2010 a 2012, foram repassados R$ 1,39 bilhão no Rehuf. O maior volume de recursos (65%) foi destinado ao custeio das unidades, R$ 904,4 milhões. Outros R$ 488,1 milhões contribuíram para a compra de novos equipamentos, reforma ou ampliação.
Os recursos do Rehuf beneficiam diretamente a 45 hospitais e, indiretamente, a outras duas unidades de saúde ligadas às universidades. Essas instituições estão localizadas em 30 cidades do país, sendo 21 capitais.
O programa foi instituído para melhorar a gestão administrativa, financeira e hospitalar no campo da assistência e do ensino. Os benefícios abrangem tanto o acesso e a qualidade dos serviços prestados à população, quanto às condições de trabalho e de ensino para os alunos de graduação e pós-graduação na área da saúde. Os hospitais universitários também são importantes formadores de profissionais para a rede pública.
Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento dos profissionais concursados. Já o Ministério da Saúde repassa, além do financiamento do REHUF, recursos para o custeio dos serviços prestados à população nas unidades, entre outros incentivos.
Depois de interditar todas as entradas e saídas do São Raimundo, terça-feira passada, para cobrar infraestrutura, moradores ameaçam fazer nova manifestação, na próxima segunda-feira, alegando que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior descumpriu o acordo firmado com lideranças comunitárias no dia do protesto. Ciente da revolta dos populares com a quebra do trato, o prefeito Holandinha escalou o pai, Edivaldo Holanda, para tentar demovê-los da intenção de fechar novamente o conjunto.
No dia da manifestação, Holandinha recebeu uma comissão de líderes comunitários do São Raimundo em audiência na prefeitura. Na ocasião, prometeu enviar imediatamente equipes de tapa-buracos, limpeza pública, além de máquinas para fazer o recapeamento asfáltico completo das avenidas Tibiri e da Saudade, que estão praticamente intrafegáveis.
No dia seguinte, nenhum operário ou máquina apareceu no conjunto, o que já começou a irritar os populares. Ontem, para surpresa de todos, o pai do prefeito esteve no São Raimundo, acompanhado de engenheiros da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e de uma equipe de limpeza urbana, que limitou-se a varrer algumas ruas.
A visita de Holandão foi breve e só foi percebida devido ao pequeno comboio que o escoltava. Lideranças do São Raimundo ainda tentaram abordar a comitiva, sem sucesso.
Diante da falta de compromisso demonstrada pelo prefeito, a comunidade voltou a se mobilizar. Desde as primeiras horas da manhã de hoje, carros de som percorrem as principais vias do conjunto anunciando a possibilidade de um novo protesto caso operários e máquinas não cheguem ao bairro até amanhã.
Moradores do Caratatiua e Ipase de Baixo bloqueiam, desde as primeiras horas de hoje, as pontes Governador Newton Bello e Conselheiro Ilton Rodrigues, que dão acesso aos dois bairros, em mais uma manifestação popular para cobrar infraestrutura, segurança, saúde e outros direitos. O congestionamento na Avenida Daniel de La Touche é quilométrico e se estende às vias próximas, como a Avenida dos Franceses. Muitos motoristas estão pegando atalho por dentro do Bequimão para sair na Vila Palmeira.
Os populares atearam fogo em pneus para interditar as duas pontes. Muitas pessoas foram obrigadas a descer dos ônibus e seguir a pé o restante do trajeto até o trabalho e outros destinos.
A Polícia Militar está no local, de prontidão para conter eventuais atos de vandalismo, depredação e até mesmo para intervir em possíveis confrontos entre manifestantes e cidadãos inconformados com o bloqueio do acesso.
Liberação
Pouco antes das 9h, os populares resolveram liberar o tráfego nas duas pontes. Em seguida, representantes do Ministério Público iniciaram uma visita aos bairros onde moram os manifestantes. Um deles foi a comunidade Japão, próxima ao Ipase de Baixo.
Está agendada para as 14h uma reunião na sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) para discutir as reivindicações dos moradores.