Professores, alunos e pais paralisaram hoje as aulas na Unidade de Ensino Básico Tancredo Neves, na Cidade Operária. A principal reclamação é quanto à falta d’água, que compromete a rotina escolar. Outros problemas são portas e carteiras quebradas. Portando faixas e cartazes, os estudantes foram às ruas para exigir melhoria na qualidade do ensino.
Em um dos cartazes (foto acima), os alunos fazem o seguinte questionamento: “Cadê a educação de qualidade que vocês tanto prometeram na campanha política?”.
Uma cobrança mais do que justa para um prefeito que prometeu azeitar a máquina nos primeiros 120 dias de gestão.
Mesmo com mediação do MPT, empresários e representantes dos rodoviários ainda não firmaram acordo salarial
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e da Prefeitura de São Luís voltam a se encontrar nesta segunda-feira (13), a partir das 15h, em mais uma rodada de negociações na sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA).
A audiência de mediação será presidida pelo procurador do Trabalho, Maurício Lima.
Em reunião na última sexta-feira, os representantes dos rodoviários baixaram sua reivindicação de reajuste salarial de 15% para 10%. Já os empresários sinalizaram com 7%.
A negociação prossegue sem acordo, com possibilidade cada vez mais concreta de mais uma paralisação no transporte coletivo da capital ou até mesmo de uma nova greve por tempo indeterminado no setor.
Socorrão II: falta de condições de trabalho e de material hospitalar prejudicam atendimento
Profissionais de saúde que trabalham no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, na Vila Operária, paralisaram as atividades esta manhã. Eles reinvindicam melhores condições de trabalho, alimentação e material hospitalar. Os trabalhadores reclamam que a falta de itens como esparadrapo, gaze e seringa compromete os atendimentos.
Neste momento, um grupo de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, todos contratados, estão reunidos no pátio do hospital. O protesto visa chamar a atenção da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e da sociedade para a situação precária do Socorrão II, segunda maior unidade de urgência e emergência que serve à população da capital.
A falta de alimentação é um problema crítico desde a gestão passada e já foi exposta pela imprensa sucessivas vezes, sem que nenhuma solução fosse tomada até hoje. Familiares de pacientes também denunciam que são obrigados a comprar o material hospitalar para ser usado pelos enfermos.
Hospital da Criança
Cerca de 40 profissionais contratados para reforçar a equipe do Hospital da Criança, principalmente nos plantões, também ameaçam cruzar os braços. Eles reinvindicam pagamento de salários atrasados, além de melhores condições de trabalho.
Segundo uma fonte deo blog, há trabalhadores que não recebem salários desde novembro do ano passado, enquanto outros estão sem vencimento desde janeiro.
Há mais de três meses, um trecho da Avenida Projetada, via inaugurada há pouco mais de três anos para ligar as avenidas Santos Dumont e Guajajaras, está tomado por buracos e lama. Além do aspecto horrível visto nas fotos, o problema causa risco constante de acidentes, já que para desviar da buraqueira motoristas são obrigados a invadir a faixa contrária da pista, muitas vezes deparando com outros veículos em sentido contrário.
Já houve até condutor que perdeu a placa do seu carro ao passar desavisadamente sobre as crateras, como mostra a segunda foto (canto esquerdo inferior). Apesar de todos os transtornos e dos sucessivos apelos e denúncias feitos por populares, a Prefeitura de São Luís ainda não mobilizou sua equipe tapa-buracos para resolver o problema.
Esse tipo de situação, aos poucos, vai virando marca registrada da atual gestão, que prefere persistir no erro a fazer as melhorias que a capital e seus cidadãos tanto precisam.
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