Prefeitura de Paço do Lumiar recupera vias do Maiobão

Equipes tapam buracos na Avenida 13 de Maiobão
Equipes da Prefeitura tapam buracos na Avenida 13 do conjunto Maiobão

A Prefeitura de Paço do Lumiar deu início à operação “tapa-buracos” nas principais vias do conjunto Maiobão, na manhã desta quinta-feira (9), com a assinatura da ordem de serviço pelo prefeito Josemar Sobreiro e pelo secretário de Infraestrutura, Marconi Lopes. Serão asfaltados mais de 12 mil metros de avenidas com recursos próprios da Prefeitura, com investimento de R$763,998,77. O prazo de conclusão das obras é de 120 dias.

De acordo com o prefeito Josemar, a operação permitirá o tráfego permanente de veículos, principalmente o de transporte coletivo e dos carros de coleta de lixo, além de garantir condições de passeio a pedestres e portadores de necessidades especiais. “Estamos honrando nosso compromisso de campanha, de trabalhar e zelar pelo bem-estar do nosso município”, ressaltou o prefeito.

As obras de melhoria asfáltica passarão, primeiramente, pelas avenidas 13, 03, 09, 02, 04 e 12, sendo elas rota do transporte coletivo e vias com grande fluxo de veículos. Após a conclusão dos serviços no Maiobão, a operação se estenderá ao Paranã, Vila Cafeteira, Tambaú e conjuntos adjacentes. Paralelamente à recuperação asfáltica, a Prefeitura de Paço do Lumiar está realizando serviços intensos de limpeza das praças, ruas e avenidas de todo o município.

Obras de recuperação asfáltica têm prazo de conclusão de 120 dias
Obras de recuperação asfáltica têm prazo de conclusão de 120 dias

O secretário de Infraestrutura, Marconi Lopes, afirmou que é impossível recuperar o asfaltamento de todo o município sem recursos do Governo do Estado ou da União, mas acrescentou que a administração municipal está resolvendo os problemas do município dentro das possibilidades atuais, de forma legal e transparente.

“Estamos iniciando a operação tapa-buracos do Maiobão com recursos próprios, pois não podemos deixar que a população conviva por mais tempo com a falta de infraestrutura, sendo esse, um dos anseios que a população deseja ver resolvido pela administração municipal”, destacou o secretário.

Recursos

O prefeito de Paço do Lumiar está aguardando a aprovação do projeto apresentado ao Governo do Estado, onde requereu recursos financeiros para serviços de recuperação asfáltica de 36.000 metros de ruas e avenidas, o que equivale a 85% da malha viária do conjunto Maiobão.

Diretor do Socorrão I responde ao blog

Diante da ampla repercussão da matéria intitulada “Mulher com perfuração no esôfago e na aorta morre após ser rejeitada no Socorrão I”, postada na manhã desta quinta-feira neste blog, o diretor-geral do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, Yglésio Moyses, divulgou nota na tentativa vã de desqualificar a informação.

Primeiro, chama o texto de contraditório, o que não procede, já que descrevi de forma objetiva todos os procedimentos aos quais a paciente morta foi submetida. E reitero: ela foi rejeitada pelo hospital, não na primeira vez, mas na segunda vez em que procurou atendimento, quando seu quadro já estava se agravando.

Alerto ainda que a equipe médica do Socorrão I não foi capaz, não sei por qual motivo, de detectar a perfuração também da aorta da paciente, lesão diagnosticada somente após a mesma ter sido submetida a exame no Hospital São Domingos, pertencente à rede particular.

Os fatos informados pelo autor do blog estão relatados em boletim de ocorrência registrado por familiares da paciente, inclusive a declaração de uma médica do Socorrão I de que as dores e demais sintomas que acometiam a mulher eram “psicológicos”. Tão logo eu tenha acesso ao documento, o reproduzirei aqui.

Beira o cinismo a alegação do diretor-geral do Socorrão I de que sem a identificação da paciente é impossível identificar os profissionais que a atenderam. Isso porque o nome da médica e demais integrantes da equipe podem ser levantados por meio de consulta ao banco de dados da unidade de saúde, seja na recepção, seja nos demais setores. Para facilitar o trabalho do hospital, o blog informou a data em que a mulher procurou atendimento no hospital (dias 1º e 2 deste mês).

Apesar da clara tentativa de desqualificar a matéria, o blog publica, na íntegra, os esclarecimentos do diretor-geral, em respeito aos leitores e ao bom jornalismo. Segue a nota:

NOTA A IMPRENSA

Sobre a informação veiculada no blogue do Daniel Matos e atendendo a demanda dos demais veículos da capital, o Hospital Municipal Djalma Marques, vem por meio desta se posicionar:

1 – A matéria postada no blogue do Daniel Matos em diversos pontos mostra-se contraditória, pois inicialmente ele informa que foi recusado o atendimento no Hospital Municipal Djalma Marques, porém em outros momentos ele descreve o atendimento: “A paciente, de 46 anos, foi atendida no último dia 1º naquela unidade de saúde após engolir, acidentalmente, uma espinha de peixe”, “Quando deu entrada no Socorrão I pela primeira vez, a mulher foi atendida” e “Examinada, dessa vez, por uma médica, a paciente foi orientada a procurar atendimento ambulatorial, de preferência no Centro de Saúde Paulo Ramos, na Rua do Passeio, no Centro”. Desta forma fica claro e evidente que o Socorrão I em nenhum momento rejeitou ou negou atendimento, como sugere o título da postagem.

2 – Nenhum médico ou qualquer outro profissional tem autorização para rejeitar qualquer paciente, uma vez que o HMDM faz parte do sistema público de saúde, sendo este universal e possibilitando atendimento a todos.

3 – Sem a devida identificação da paciente por parte do jornalista Daniel Matos que publicou a informação, não foi possível até o momento identificar quais profissionais realizaram o atendimento. Mas a Direção do Socorrão I aproveita para esclarecer, que ocorrendo à identificação, o profissional responsável pela paciente, terá sua conduta apurada pelo hospital.

Desta forma o HMDM repudia informações divulgadas na mídia, sem levar em conta um posicionamento da direção e reitera que a postagem divulgada não é verídica e não condiz com a atual postura da administração.

A direção se coloca à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.

Atenciosamente,

Yglésio Moyses

Diretor geral do Hospital Municipal Djalma Marques

Sem guincho, agente da SMTT é obrigado a empurrar carro enguiçado na ponte Bandeira Tribuzi

sem guincho

Uma cena inusitada aconteceu na manhã de hoje na ponte Bandeira Tribuzi. Um agente de fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) foi obrigado a ajudar um motorista a empurrar um bugre enguiçado para evitar que o veículo continuasse obstruindo o tráfego na via.

Sem guincho para rebocar o bugre, o abnegado profissional teve que usar a força dos próprios braços para ajudar o condutor a remover o carro, que pregou após a roda traseira direita sacar. A cena tragicômica atraiu a atenção de muitos curiosos.

Por essas e outras que boa parte dos 300 agentes de trânsito nomeados após concurso público realizado em 2007 pela SMTT abandonaram o emprego.

Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão

Panorama do caos

caos deodoro

Vista aérea da Praça do Pantheon, no Centro, antigo cartão postal de São Luís, hoje reduzido ao caos, sem que nenhuma autoridade tenha se prontificado a reordenar o espaço.

Na imagem, captada com exclusividade para este blog pelo jornalista Ribamar Cunha (O Estado do Maranhão), nota-se uma série de problemas urbanísticos, que ao longo dos anos deram àquele ambiente a aparência de uma favela.

A foto mostra barracas despadronizadas, piso quebrado, motocicletas sobre a área de passeio e até uma árvore morta, que ameaça a segurança das pessoas que por ali transitam.

Sem nada para contemplar, a Praça do Pantheon é apenas um dos muitos logradouros do Centro relegados ao mais completo abandono.

Seu estado decadente destoa da aparência grandiosa da Biblioteca Pública Benedito Leite, reinaugurada com louvor e como alento na manhã desta quinta-feira.

Mulher com perfuração no esôfago e na aorta morre após ser rejeitada no Socorrão I

erro médicoUma mulher com uma perfuração no esôfago morreu ontem após ter sido rejeitada no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. A paciente, de 46 anos, foi atendida no último dia 1º naquela unidade de saúde após engolir, acidentalmente, uma espinha de peixe, mas ao retornar ao hospital, no dia seguinte, com fortes dores, não foi mais aceita porque a médica que a examinou disse que seu problema era “psicológico”. Familiares registraram o caso no Plantão Central da Beira-mar.

Quando deu entrada no Socorrão I pela primeira vez, a mulher foi atendida. Após constatar a perfuração no esôfago, o médico fez o procedimento para retirada da espinha e a liberou, recomendando que ela retornasse se sentisse dor e febre. Os sintomas se manifestaram e a paciente procurou o hospital novamente no dia 2.

Examinada, dessa vez, por uma médica, a paciente foi orientada a procurar atendimento ambulatorial, de preferência no Centro de Saúde Paulo Ramos, na Rua do Passeio, no Centro, uma vez que seu quadro não seria de urgência. A profissional de saúde chegou a declarar que as dores que ela sentia eram “psicológicas”, fato relatado por familiares no boletim de ocorrência policial.

Como as dores não cessavam, a mulher foi levada ao Hospital São Domingos, onde foi constatada não só a pefuração no esôfago, como uma lesão na aorta (maior e mais importante artéria do sistema circulatório do corpo humano). Com a necessidade urgente de cirurgia e sem condições financeiras de custear a operação, os parentes decidiram encaminhá-la ao Hospital Geral Tarquínio Lopes, na Madre Deus, mas, no trajeto, ela morreu.

O grave episódio, que requer investigação rigorosa das autoridades, comprova que as coisas não andam tão bem no Socorrão I como tenta fazer crer seu midiático diretor-geral.

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