Uma mistura de whisky, energético e um medicamento tarja preta pode ter sido fatal para o suplente de vereador Luís Henrique Rodrigues Cutrim, filho do deputado estadual Raimundo Cutrim, encontrado morto no início da tarde de hoje, em sua casa, no Vinhais. A informação foi divulgada pelo diretor-geral do Icrim, Carlos Henrique Roxo, e pela superintendente de Polícia Civil da Capital, delegada Katherine Chaves.
Cutrim Filho tinha problemas de concentração e para amenizar os efeitos do distúrbio tomava regularmente o remédio Ritalina. O medicamento o ajudava a manter-se concentrado nos estudos, que ele havia iniciado, segundo familiares, para prestar concurso público.
A Ritalina tem como efeitos colaterais perda de apetite, dores de cabeça, sensação de opressão no peito, taquicardia, tremores e mãos úmidas, boca seca, aumento da ansiedade, entre outros. Mesmo fazendo uso da fórmula e ciente das suas consequencias ao oganismo, ele mantinha o hábito de ingerir bebida alcoólica com energético. Cutrim Filho teria passado boa parte do domingo consumindo essas substâncias.
O velório acontecerá na capela da Pax União, na Rua Osvaldo Cruz, no Centro. O local do enterro ainda não foi divulgado.
A delegada geral da Polícia Civil, Maria Cristina Resende Meneses, esteve, no início da tarde desta segunda-feira, na casa do conjunto Vinhais onde Luís Henrique Rodrigues Cutrim, filho do deputado Raimundo Cutrim, foi encontrado morto. Cristina, o delegado-geral adjunto, Marcos Afonso Júnior, e vários outros delegados e agentes foram prestar solidariedade ao parlamentar, que por quase 10 anos foi secretário de Segurança Pública do Maranhão.
A polícia levantou a hipótese de suicídio, já que próximo ao corpo, encontrado por uma empregada doméstica, estavam um cinto e muita saliva. Amigos chegaram a mencionar infarto, o que não foi confirmado.
Alguns deputados estaduais também foram dar suas condolências a Cutrim. A sessão ordinária que estava marcada para a tarde de hoje na Assembleia Legislativa foi cancelada.
Cutrim Filho, como Luís Henrique era conhecido, disputou a eleição de vereador ano passado, em São Luís, e obteve 1.738 votos. Em 18 de dezembro do ano passado foi diplomado suplente.
O Hiper Bom Preço do São Luís Shopping, maior hipermercado da capital, expunha hoje em suas prateleiras ovos com a validade vencida para comercialização. Os produtos, da marca Avine (embalagem branca), tinham prazo para consumo até ontem (31/03). Mesmo assim, ainda estavam sendo vendidos por volta das 13h desta segunda-feira, conforme flagrante feito pelo autor do blog.
É um absurdo que um estabelecimento desse porte cometa tamanha falha, que pode resultar em danos à saúde dos consumidores. Será que não há controle interno? Onde estão os órgãos públicos competentes?
O uso de telefone celular ao volante lidera as estatísticas de multas de trânsito em São Luís este ano, superando, pela primeira vez, o excesso de velocidade, que sempre ocupou o topo da lista. Segundo dados disponíveis no site do Detran, 515 ocorrências desse tipo foram registradas na capital de janeiro a meados de março, o que dá uma média superior a sete autuações por dia. Como os números referentes aos três primeiros meses de 2013 ainda não foram totalizados, a tendência é que a quantidade de infrações seja ainda maior. Ao todo, foram contabilizadas 3.806 multas no período.
Falar ao celular ao dirigir é um hábito comum a grande parte dos condutores, que travam longos diálogos e não raro são surpreendidos com buzinas ou até mesmo com a iminência de uma colisão, atropelamento, saída de pista, etc. Muitos ignoram o risco de acidentes e multas e só se inibem quando avistam um agente de trânsito ou blitz. Até mesmo motociclistas usam o aparelho enquanto pilotam, uma ato suicida, diga-se. Da mesma forma, motoristas de ônibus recebem e fazem chamadas à vontade enquanto transportam passageiros.
O elevado número de colisões de trânsito, independente da gravidade, pode ser atribuído, em parte, ao uso de celular ao volante. Portanto, os acidentes com vítima e os congestionamentos quilométricos registrados nas avenidas de São Luís não são consequencias apenas do estado crítico das vias e da precária sinalização.
Os condutores têm sua parcela de culpa, muitos dos quais cidadãos com elevado grau de instrução, que têm amplos conhecimentos sobre legislação.
Se combinar álcool e direção pode ser fatal, o uso de celular ao volante também implica sérios riscos. Os números estão aí para confirmar.