Representantes dos Sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e dos Rodoviários se reuniram novamente hoje em busca de um acordo salarial e mais uma vez a negociação fracassou. Com o impasse, é cada vez mais real a possibilidade de mais uma greve no transporte coletivo da capital. Motoristas, cobradores e fiscais exigem 15% de reajuste salarial e aumento do valor do tíquete-alimentação para R$ 450. Alegando crise financeira, os empresários dizem não ter condição de atender a reivindicação dos trabalhadores.
A data-base da categoria é 1º de maio. Se até lá não houver avanço nas negociações, a tendência é que o Sindicato dos Rodoviários convoque assembleia geral para deliberar, inicialmente, por uma paralisação de advertência. Caso não haja sinalização positiva dos patrões, é provável que os rodoviários decidam por uma greve por tempo indeterminado, como vem ocorrendo nos últimos anos.
Está agendada para esta terça-feira, pela manhã, dessa vez na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), mais uma rodada de negociação entre representantes do SET e do Sindicato dos Rodoviários, com mediação da secretária Myrian Aguiar. A informação sobre a reunião foi dada por líderes das duas entidades sindicais.
Se de um lado os rodoviários reivindicam melhoria salarial e outros benefícios, de outro, os empresários sugerem um reajuste de 27% na tarifa de ônibus para atenuar a crise que teria deixado o sistema em estado de pré-falência.
Cabe agora à prefeitura sair do imobilismo e resolver a questão da melhor forma para trabalhadores, empresários e sobretudo para os mais de 700 mil usuários de ônibus de São Luís.
Foto: De Jesus/O Estado do Maranhão
Se o cobrador e o motorista ficassem com dinheiro da catraca(caso todo mundo pagasse com dinheiro) o salário seria de acordo com a quantidade de passageiros, diretamente proporcional.
TEM QUE INVESTIR NA EDUCAÇÃO DE UM BANDO DE BOÇAL DIRIGINDO E COBRANDO NOS COLETIVOS….Ô RAÇA MAL EDUCADA!!!
Toda vez tem sido assim: Durante um certo tempo, os empregados fazem greve, o patrão não atende ao que os grevistas estão querendo, a greve acaba e futuramente a greve volta a acontecer.