Com R$ 93 milhões em transferências federais em dois meses, Holandinha não tem do que reclamar

Com fartos recursos em caixa, Holandinha chora de barriga cheia
Cantilena: com fartos recursos em caixa, Holandinha chora de barriga cheia

Prestes a completar 120 dias de gestão, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), mantém o discurso de terra arrasada que marcou sua posse e continua atribuindo ao antecessor, João Castelo (PSDB), a culpa pela maior parte das mazelas vividas pela população da capital. Mas a realidade, especialmente a dos números, desmente categoricamente o gestor, que vem contando com a generosidade do Governo Federal em diferentes áreas, desde que assumiu o mandato.

Senão, vejamos: somente em janeiro e fevereito deste ano, que somam exatamente a metade dos 120 dias fixados pelo prefeito para que sua gestão deslanchasse, a União despejou nos cofres municipais mais de R$ 93 milhões (R$ 93.459.134,05, para ser exato), conforme atesta o Portal da Transparência. Adicionados o mês de março e as três primeiras semanas de abril, projeta-se uma cifra superior a R$ 170 milhões em transferências federais para execução de ações nas áreas de saúde, educação, entre outros setores da administração.

Somente em recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), São Luís recebeu mais de R$ 60 milhões nos dois primeiros meses deste ano. No mesmo período, a prefeitura da capital foi contemplada com outros R$ 30 milhões em verba dos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os cofres municipais foram irrigados, ainda, com R$ 947.461,39 em repasses de royalties pela produção de petróleo e gás natural, receita que até pouco tempo não existia.

São recursos significativos, suficientes para que qualquer gestor público possa começar a dizer a que veio. Mas não é o caso de Holandinha, que em vez de reverter a verba em melhorias para a cidade, mantém a cantilena de sempre: a tal herança maldita que recebeu de Castelo.

Abaixo, tabela com as transferências federais destinadas a São Luís:

transferências

Greve ou aumento de passagem

Representantes dos Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte tiveram primeira reunião ontem, mas não houve acordo
Representantes dos Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte se reuniram ontem, sem acordo

Usuários de ônibus de São Luís estão entre a cruz e a espada. Após nova alegação de falência do sistema, apresentada pelos empresários, e diante de mais um impasse na negociação entre patrões e empregados, os cidadãos que usam coletivos para se locomover na Ilha fatalmente sofrerão as consequências de mais uma greve do transporte ou arcarão com um reajuste de passagem.

Aberta ontem, a mesa de negociação entre os Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte de Passageiros não registrou qualquer avanço. Enquanto motoristas, cobradores e fiscais reivindicam reposição salarial de 15% e reajuste de 25% no valor do tíquete-alimentação, os donos de empresas garantem não ter condições financeiras de atendê-los.

É quase certo que não haja acordo, como em anos anteriores. Intransigentes, as duas partes estão dispostas a ir até o fim. No caso dos trabalhadores, a luta é para ter direitos reconhecidos. Quanto aos empresários, estes nem cogitam ter o seu lucro ainda mais comprometido, como vêm alegando ano após ano.

Em meio à polêmica, ainda não se viu nenhuma manifestação do poder público municipal. A tendência é que a prefeitura espere até o último momento. A propósito, a lógica é que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) escale como porta-voz do seu governo na questão a secretária de Trânsito e Transportes, Myrian Aguiar, que tem larga experiência nesse tipo de negociação, mas também mantêm forte ligação com os empresários, inclusive elos familiares.

Sem entendimento entre as partes, há dois caminhos: o reajuste da tarifa, o que poderia resolver o problema, pelo menos por enquanto, ou uma greve, e todos os seus transtornos, já bastante conhecidos pela população da capital.

Mesmo com a intervenção sempre providencial da Justiça.

Foto: De Jesus/O Estado do Maranhão

Homem toca fogo na casa da própria mãe, na Areinha

Marcelo tentou incediar a casa da própria mãe
Marcelo Aléssio tentou incendiar a casa da própria mãe

Foi preso ontem à noite, por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Marcelo Aléssio Pinheiro Brito, 25 anos, residente no Lira, após ter tocado fogo na casa da própria mãe, Maria da Conceição Pinheiro Brito, moradora da Areinha.  O acusado cometeu o gesto tresloucado após desentender-se com a genitora.

A tentativa de incêndio chamou a atenção de  toda a vizinhança. Em poucos minutos, policiais do Batalhão de Choque que participavam da Operação Tornado, realizada pela PM nos últimos dias em toda a região metropolitana de São Luís, compareceram ao local da ocorrência.

Aléssio foi localizado pela equipe composta pelo sargento Klosse, cabo Macedo e soldado Vicente, por volta das 20h30, nas proximidades do Motel Vereda, situado na Avenida dos Africanos.

Marcelo Aléssio foi conduzido pelos policiais ao Plantão Central da Reffsa sem escoriações, mas bem que deveria ter levado uns catiripapos por sua atitude insana.

DEM mira 2014

Da coluna Estado Maior

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, entre Ricardo Guterres, que comanda a sigla em São Luís, e Clóvis Fecury, presidente estadual do partido
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, entre Ricardo Guterres, que comanda a sigla em São Luís, e Clóvis Fecury, presidente estadual do partido

Lideranças do Democratas no Maranhão se reuniram ontem para discutir os rumos do partido nas eleições de 2014. Juntos, o suplente de senador Clóvis Fecury, os deputados estaduais César Pires e Antônio Pereira e o secretário de Estado das Minas e Energia, Ricardo Guterres, fizeram um balanço dos últimos dois anos da legenda e projetaram metas. “O principal objetivo é fazer o partido crescer”, declarou Fecury.

No Maranhão, o DEM foi um dos partidos que mais perderam quadros após as eleições de 2010. Deixaram a sigla para o recém-criado PSD os deputados estaduais Raimundo Cutrim e Tatá Milhomem. E o ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Max Barros, abrigou-se no PMDB.

Apesar de reduzido em números, o partido segue prestigiado no grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) e pretende começar a discutir como se posicionará nas chapas a serem formadas em 2014 desde agora. “Precisamos definir como nos posicionaremos. Se entraremos novamente num “chapão” ou sairemos numa composição menor. Isso tudo depende de muita conversa”, disse Pires, que vê com otimismo o futuro da legenda. “Temos boas chances de crescer”, completou.

Isso se não houver uma fusão antes. O assunto ainda é debatido timidamente nos estados – a discussão nacional começou há pouco tempo -, mas já admitida publicamente por alguns dos democratas.

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