O Maranhão e o Rio Grande do Norte estão liderando a luta do Nordeste em defesa da aplicação de recursos do Governo Federal em energia produzida por meio da matriz eólica (ventos) com o objetivo de consolidar investimentos empresariais que já estão sendo realizados na região, como o da Bioenergy, nos municípios maranhenses de Paulino Neves e Tutóia, e atrair mais investidores nos próximos quatro anos.
As articulações neste sentido estão sendo feitas em várias esferas e instâncias deliberativas. O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, e o representante potiguar, Rogério Marinho, lideram campanha acirrada como o objetivo de garantir o apoio do Governo Federal, principalmente na construção de linha de transmissão dos centros geradores de energia eólica para o sistema interligado nacional (SIN).
Esse cenário de união dos estados do Norte e Nordeste se consolidou na eleição para a escolha da nova diretoria do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia (FNSE), semana passada, em Brasília. A articulação entre o Maranhão e Pará, hoje, os estados com maior capacidade de geração de energia no Brasil, garantiu a vitória na eleição de uma chapa sem os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, em uma eleição muito disputada.
O secretário de Energia do Pará, Nicias Ribeiro, assumiu a presidência da entidade, no lugar do secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, com o apoio do Nordeste, articulado por Ricardo Guterres, e o secretário maranhense, permaneceu na vice-presidência. O paraense representará o poder da produção hidroelétrica da Amazônia e Guterres, indicado pelos estados do Nordeste, a energia eólica e a solar.
A disputada pela FNSE acontece porque a entidade se tornou estratégica na definição da polícia energética do Brasil, com presença marcante em instancias deliberativas importantes da esfera federal. A articulação do secretário Ricardo Guterres ainda afiançou a indicação de Rogério Marinho para ocupar a cadeira que o FNSE tem no Conselho Nacional de Política Energética, poderosa entidade, que tem a presidenta Dilma Rousseff à frente, e que define os rumos da política energética do Brasil.
“Estou conversando com Rogério Marinho, há meses, e ele vai defender, no Conselho Nacional de Política Energética, investimentos em energia eólica, o que consolidará polos como o da Bioenergy que a governadora Roseana Sarney trouxe para o Maranhão é que está sendo instalado na região dos municípios de Tutoia e Paulino Neves”, explicou Guterres.
Energia eólica
O Maranhão ganhou destaque no fórum, ao receber o apoio dos estados do Nordeste (a exceção da Bahia que estava ausente) para propostas como a de ampliação dos investimentos federais na área de produção de energia eólica. “Estamos fortes, pois, um dos mais importantes projetos de produção de energia eólica da atualidade, no Brasil, o da Bioenergy no Maranhão, que veio para cá por causa da política publica para o setor definida pela governadora Roseana Sarney. Isto define a crescente representatividade de nosso estado na espera nacional”.
O complexo de produção de energia eólica da Bioenergy no Maranhão é composto por 50 parques, cada um com 10 aerogeradores, com capacidade total para produzir 1.500 MW de potência instalada – a ser implantada por fases.
Dos 50 parques, 27 estão aptos a serem contratados, sendo que 13 já possuem todas as licenças ambientais e demais certificações legais necessárias e 14 podem ser contratados durante os próximos leilões do Governo Federal. Os outros 23 estão previstos para serem instalados, ainda sem data definida. Entre os 27 parques aptos, 22 serão instalados no município de Paulino Neves e cinco em Tutóia.
O entrave são as linhas de transmissão. A própria Bioenergy está construindo uma, de 230 kV com 240 quilômetros de extensão, no valor de R$ 110 milhões, assegurando o escoamento da eletricidade do polo Paulino Neves até a subestação localizada no município de Miranda do Norte.
A proposta do FNSE, apresentada no fórum por Guterres, por meio de articulação com os demais estados do Nordeste, é que o Governo Federal invista na construção de linhas de transmissão para que o potencial eólico da região receba mais investimentos nos próximos anos. “A estratégia incrementada pela governadora Roseana Sarney na área de produção de energia, que já é referência para o Nordeste, precisa se consolidar e atrair mais investimentos nos próximos quatro anos e, para isso, é fundamental a presença do Governo Federal”, explica Guterres.
De início, a proposta dos estados nordestinos é que o Governo Federal invista em duas linhas de transmissão. A primeira, de São Luís, onde está o Porto do Itaqui, até o município de João Câmara, no Rio Grande do Norte, passando pela região produtora de energia eólica dos municípios maranhenses de Paulino Neves e Tutoia, pelo Piauí e Porto de Pecém, em Fortaleza. A segunda, de Sobradinho, na Bahia, até o norte de Minas Gerais.
Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)
Este Secretario é um banana! Só usa a imprensa para duzer o que ele nao faz! Tudomisto esta sendo por empresas privadas! Ele só quer aparecer! Nao faz nenhum projeto e nenhum convenio vom o MME! Só quer aparecer junto com uma mulher que tem o dobro do tamanho dele! Coitado! Por isto o Dem no Maranhão esta minguando!