O 11º Batalhão da Polícia Militar em Timon estourou uma boca de fumo situada no Beco 01, Conjunto Bela Vista, Bairro Flores. O local já era monitorado pela polícia, que tentava prender o traficante conhecido por “Pezão”. No momento da ação, que foi comandada pelo major Medeiros, havia bastante movimentação de pessoas comprando drogas.
O traficante Pezão e outros ainda tentaram fugir levando droga, arma e dinheiro em uma motocicleta roubada, que foi recuperada pela PM posteriormente. Pezão soube da chegada da polícia por um rádio que copiava a freqüência da polícia. No local ainda estava Marinaldo dos Santos Amorim (foto abaixo), que já fora preso outras vezes.
Foram apreendidos na casa 38 pedras de crack, uma pedra grande de 50 gramas de crack, 300 gramas de maconha, 17 papelotes de maconha, 14 papelotes de cocaína, uma balança de precisão, um rádio de comunicação, manuscrito do balancete do comercio de drogas, a quantia de R$195,00, 05 cápsulas de revolver, 01 chip de celular, dentre outros.
A Polícia Militar diz que trabalhos como esse vão continuar e conta com a colaboração da comunidade para denunciar através dos telefones (99) 3212-1078 e 3212-3333 ou email [email protected], onde será garantido sigilo das informações.
Não é de hoje que a infraestrutura de São Luís está precária. Em muitos bairros, como Vinhais e São Raimundo, a população padece com ruas e avenidas esburacadas, o que lhes causa transtornos como dificuldade de locomoção e prejuízos materiais. Muito embora a situação venha de gestões anteriores, o atual prefeito, Sr. Edivaldo Holanda Júnior (PTC), há 70 dias no cargo, ainda não se movimentou de maneira mais efetiva para começar a resolvê-la. Ele já teve tempo suficiente para atacar problemas básicos como a buraqueira nessas áreas tão castigadas pelo descaso.
A comunidade do Vinhais e bairros adjacentes já fez inúmeros apelos, pois sofre dia após dia com o péssimo estado de conservação das vias do conjunto, um dos mais antigos da capital. Trafegar por algumas ruas e avenidas passou a ser uma verdadeira aventura, sem falar dos danos mecânicos causados aos veículos. A má infraestrutura também favorece a violência, já que os motoristas são obrigados a trafegar em baixa velocidade em muitos trechos, tornando-se alvos fáceis de assaltantes.
As praças do Vinhais também carecem de melhoria urgente. Com mato cobrindo o piso, os logradouros exibem aspecto de abandono. A maioria dos bancos está quebrada, deixando esses espaços ainda mais inóspitos. Se antes eram uma boa opção de lazer para a juventude e até para as famílias, ao longo de anos descaso as praças foram transformadas em antros de sujeira e terreno fértil para a criminalidade.
No São Raimundo, o cenário é parecido, com o agravante de ser um núcleo habitacional da periferia. Logo na entrada do conjunto, várias crateras atestam o descaso com que aqueles cidadãos vêm sendo tratados pelas sucessivas administrações municipais. Nem mesmo os protestos já realizados pela comunidade, o último dia 13 de fevereiro (Quarta-Feira de Cinzas), e as ameaças de novas manifestações levaram a Prefeitura a apresentar uma solução para o problema que tanto aflige aquela comunidade, com reflexos negativos de toda ordem.
Se a longa distância já obriga milhares de cidadãos a madrugar para evitar se atrasar no trabalho ou cumprir outros compromissos, a buraqueira lhes impõe ainda mais restrição ao sono. Não são poucos os que passam as noites quase em vigília para não perder a hora. Com ônibus sucateados e vias quase intrafegáveis, o tempo de viagem aumenta significativamente, transformando as jornadas em verdadeiras aventuras, nas quais o perigo e o desconforto são constantes. Como se não bastassem esses inconvenientes, os velhos ônibus não resistem à buraqueira e à superlotação e frequentemente “dão prego”, para desespero ainda maior dos usuários.
O discurso de terra arrasada com o qual o Sr. Edivaldo Holanda Júnior inaugurou sua gestão já não convence mais, passados mais de dois meses desde sua posse. Já houve tempo para que o prefeito tomasse pé da situação e providenciasse, pelo menos, a solução dos problemas mais alarmantes, como é o caso do Vinhais e do São Raimundo. Se não agir logo, em pouco tempo já poderá dividir a culpa pelo descaso com os antecessores.
Cerca de 20 magistrados maranhenses receberam treinamento sobre uso de armamentos, acionamento do gatilho e decisão de tiro, com orientações teóricas e práticas sobre panes, empunhadura, posicionamento do corpo, visada (mira), controle da respiração, carregamento, posição de retenção, deslocamento.
Os exercícios ocorreram na sexta-feira (8), na Academia de Polícia Militar, e no stand de tiros da Companhia de Operações Especiais (COE), no Calhau. A participação feminina foi um dos destaques do treinamento.
O curso integra o Plano de Instrução de Tiro elaborado pela Diretoria de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Maranhão, em parceria com a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA). A principal referência da Justiça estadual é o modelo de segurança institucional de fóruns e juízes em situação de risco adotado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
O presidente do TJMA, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, decidiu adotá-lo no Estado ao conhecer o projeto, em outubro do ano passado, durante o 93º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil.
“O curso foi bastante produtivo e vai nos ajudar a enfrentar os problemas e eventualidades no exercício da magistratura”, declarou a desembargadora Maria das Graças Duarte. A desembargadora Raimunda Bezerra também integra o grupo. O juiz auxiliar da presidência do TJMA, José Nilo Ribeiro Filho, que pratica tiro há anos, esteve no local para dar apoio aos colegas magistrados.
“Com a iniciativa, queremos criar uma cultura de segurança no Judiciário maranhense. Nesse sentido, deveremos promover outros treinamentos a pedido dos magistrados”, diz o diretor de Segurança Institucional do TJMA, capitão Alexandre Magno. Ele informa que ainda neste semestre haverá curso de defesa pessoal para magistrados do Maranhão nos Estados Unidos.
Armas diversas
Desembargadores e juízes tiveram a oportunidade de conhecer e manusear armamentos utilizados pela Polícia Militar (a exemplo de pistolas calibre 40, modelos PT – 940 e PT 100, e revólver calibre 38). Agentes químicos, como a granada de gás lacrimogêneo e o spray de pimenta, foram também manuseados.
Para a juíza titular da comarca de Timbiras, Daniela Bonfim Ferreira, o treinamento “demonstra o avanço e a preocupação do Tribunal de Justiça com a segurança dos magistrados, que têm sido alvo de constantes represálias”.
O resultado do curso será mensurado por meio da aplicação de normas de segurança e procedimentos de linha de tiro e das técnicas e exercícios aplicados.
Curso na Flórida
O projeto de segurança do TJ do Rio é um dos mais modernos do mundo, e entrou em vigor logo após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011. Funciona em parceria com a Polícia Militar e já viabilizou treinamento em segurança a 64 juízes na Flórida, Estados Unidos.
“O mais importante é a conscientização do magistrado quanto a sua postura profissional”, alertou na época o coronel Francisco Mathias, diretor-geral de Segurança Institucional do TJRJ, ao diretor Alexandre Nunes e aos juízes Paulo Ribeiro e Marcela Lobo, que assessoraram Guerreiro Júnior no evento.
O clima tem ficado tenso à beira do gramado do Nhozinho Santos durante as rodadas do Campeonato Maranhense Futebol. Tudo por causa de uma circular que impôs normas rígidas à permanência e circulação de pessoas na área dos bancos de reservas, inclusive de profissionais de imprensa, que classificam a medida como censura. Ontem, o repórter Anacleto Araújo, da rádio Difusora AM, foi excluído do jogo Sampaio 4 x 1 Americano pelo árbitro Juscelino Sousa Santos e por pouco não saiu do estádio algemado. Em sinal de protesto, a Difusora e a Educadora suspenderam a transmissão da partida.
Em conversa com o autor de blog, Anacleto contou que se dirigiu ao coordenador de Esportes da Difusora AM, Garcia Júnior, que também estava no gramado, pedindo ao chefe que providenciasse uma nova bateria para seu microfone. Nesse instante, foi advertido pelo quarto árbitro, Antônio Jean Lima dos Santos, o que gerou uma breve discussão. Em seguida, o juiz Juscelino Sousa Santos determinou a exclusão do repórter.
Quando descia o túnel para deixar o Nhozinho Santos pelo portão da imprensa, Anacleto foi avisado que teria que sair pelos fundos do estádio. “Eu disse que só sairia pelos fundos se fosse algemado. Nesse momento, os policiais recuaram e eu pude sair pelo portão destinado a jornalistas, radialistas e demais membros da imprensa esportiva”, relatou, agradecendo a solidariedade da Difusora e da Educadora em interromper a transmissão.
Repórteres, comentaristas, fotógrafos, cinegrafistas e outros profissionais consideram as novas regras censura, já que proíbem, por exemplo, entrevistas com jogadores substituídos na saída do campo. A confusão envolvendo Anacleto Araújo não foi a primeira. O repórter Eduardo Ericeira, da TV Difusora, já havia sido excluído em jogo anterior depois de tirar o colete que identifica a imprensa para gravar uma passagem (momento em que o repórter aparece na matéria).
Após o episódio, o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo Lobato, e o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol, Marcelo Filho, telefonaram para o presidente da Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão (Aclem), Tércio Dominici, para discutir a questão. Não está descartada uma punição ao árbitro e ao auxiliar. A readaquação das regras também pode ocorrer, para evitar novos desentendimentos.
O presidente da Aclem afirma que não assinou a circular que impôs as novas normas para permanência à beira do gramado e que o referido documento nem sequer chegou às suas mãos.
A ex-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargadora Maria Madalena Alves Serejo, morreu no sábado à noite (9), em Teresina (PI), para onde foi transferida na quarta-feira pela manhã, após se sentir mal em Caxias (MA). A magistrada entrou em estado de coma logo em seguida ser internada em um hospital da capital piauiense. O enterro acontece esta manhã, no cemitério Jardim da Paz.
Madalena Serejo apresentava quadro de descompensação aguda da diabetes e suspeita de ter contraído a bactéria conhecida como salmonela. Na quinta e sexta-feira, ela apresentou melhora, com o retorno das funções renais. No sábado, contudo, teve quatro paradas cardíacas. Na última, às 22h30, faleceu. Ainda foi não divulgado o laudo com a causa da morte.
O corpo de Madalena Serejo chegou ontem à tarde no Aeroporto do Tirirical, em São Luís, e seguiu para velório, na capela da Brasil Pax, em frente à Igreja de Santo Antônio, no Centro. O sepultamento ocorre nesta segunda-feira (11), no Jardim da Paz (Estrada de Ribamar), ainda sem hora definida. A família aguarda a chegada de filhos da magistrada que moram fora do Maranhão.
Seriedade
Madalena Serejo presidiu o TJMA de setembro a dezembro de 2007, e completaria 75 anos em junho próximo. Dentro e fora da magistratura, era conhecida pela seriedade profissional e posições firmes. Na presidência do Tribunal inaugurou como estilo manter o gabinete sempre aberto a magistrados e pessoas da comunidade, e a ambos ouvia com atenção.
A despedida da Corte de Justiça só viria em 18 de junho de 2008, quando participou da sua última sessão do Pleno na condição de desembargadora, onze anos depois de ser promovida, por antiguidade, para a magistratura de 2º Grau.
Na época, o desembargador Raimundo Freire Cutrim, que a sucedeu na presidência, indicou o desembargador Cleones Cunha (hoje corregedor-geral da Justiça) para cumprimentos à colega. Em pronunciamento emocionado, Cleones Cunha recorreu a versos do poeta Fernando Pessoa para homenagear a quem considerava “sua mãe na magistratura” e aquela que o orientou no começo da carreira.
Em junho do ano passado, Madalena Serejo voltaria mais uma vez ao Pleno do Tribunal de Justiça, na condição de orientadora de alunos do 7º período do curso de Direito da Faculdade do Vale do Itapecuru (FAI), de Caxias, que vieram conhecer a prática dos julgamentos da Justiça de 2º grau. Na FAI, ela lecionava a disciplina “Organizações Judiciárias do Estado do Maranhão”.
Na ocasião, o presidente do TJMA, Antonio Guerreiro Júnior, registrou a presença honrosa da ex-presidente da Corte na sessão, onde também recebeu a saudação de outros desembargadores.
Uma vida na magistratura
Madalena Serejo dedicou 37 anos à magistratura maranhense. Nascida em Buriti (MA), colou grau em Bacharel em Direito, em 1963, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Exerceu o cargo de promotora de justiça na terra natal, em 1965. Aprovada em concurso, foi nomeada como juíza de direito em 1970, e iniciou atividades judicantes no mesmo ano e na mesma comarca.
Foi promovida sucessivamente por merecimento, até chegar a São Luís em 1986. Foi diretora do Fórum Desembargador Sarney Costa, supervisora do Juizado Informal de Pequenas Causas, juíza eleitoral e juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça. Exerceu a função de diretora da Esmam.
Foi vice-presidente do Tribunal de Justiça na gestão do desembargador Milson Coutinho (2004-2005) e supervisora dos Juizados Especiais naquele biênio.
“Agradeço a Deus por ter me proporcionado esse momento em minha vida, o doce momento da despedida depois de longa entrega à magistratura. Agradeço por ter coroado meu esforço e dedicação à minha profissão”, pontuou Madalena Serejo em junho de 2008, pouco antes de se retirar do TJMA.
Uma parceria entre a Prefeitura de Paço do Lumiar, através da secretaria de Agricultura, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vai beneficiar centenas de agricultores familiares do município. O termo de cooperação técnica do projeto Hortas do Maranhão foi assinado nesta quinta (07) pelo prefeito Josemar Sobreiro e o chefe geral da Embrapa Cocais, Waldenício Ferreira. A iniciativa possibilitará a transferência de tecnologia e assistência técnica para que os agricultores incrementem sua produção. O treinamento e a capacitação dos técnicos iniciam nesta semana.
“É um acordo que não envolve recursos, mas cooperação técnica entre Prefeitura e Embrapa. Estamos sempre em busca de parcerias e faremos tudo para que nosso município se desenvolva cada vez mais”, reforça o prefeito Josemar Sobreiro.
A primeira etapa do projeto irá contemplar as hortaliças, mas posteriormente haverá a diversificação de culturas. As atividades estão sendo desenvolvidas junto às comunidades agrícolas e têm enfoque na tecnologia e no incentivo à organização comunitária dos agricultores; na consolidação dos sistemas de produção de base familiar de hortaliças, e incrementação da produção e da renda.
“Essa parceria implementa o programa que já desenvolvemos na secretaria, que vai desde a produção e beneficiamento, até a comercialização dos produtos agrícolas. Só temos a agradecer essa iniciativa”, destaca a secretária municipal de Agricultura, Rosany Aranha.
Segundo o chefe geral da Embrapa Cocais, Waldenício Ferreira, “o projeto formaliza o trabalho que a Embrapa já desenvolve junto à Prefeitura no sentido de melhorar a qualidade de vida das famílias luminenses”.
A Infraero concluiu no início deste mês de março a ampliação do saguão do terminal de passageiros do Aeroporto de Imperatriz/Prefeito Renato Moreira (MA). A melhoria, iniciada em janeiro, foi um investimento da ordem de R$ 30 mil e expandiu a área do saguão de 229 para 412 m².
Com as intervenções, os sanitários e banca de revista anteriormente localizados na área de desembarque foram transferidos para o saguão. Além disso, a reforma modernizou as instalações elétricas e eletrônicas, substituiu cobertura e forro, implantou nova sinalização para o terminal de passageiros e realizou o tratamento e pintura das paredes.
O passageiro Jarbas Pacheco, que utiliza regularmente o terminal maranhense, aprovou as mudanças. “Essas melhorias são fundamentais. A ampliação do conforto trazem uma melhoria imediata no atendimento aos passageiros do aeroporto”, afirmou.
“O investimento é uma demonstração do empenho da Infraero para atender às necessidades da população de Imperatriz em infraestrutura aeroportuária”, pontuou por sua vez a superintendente de Imperatriz, Rozineide Munis Pinheiro.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, recebeu hoje (6) o relatório do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) sobre a situação dos países americanos em relação às ameaças à liberdade de imprensa. A publicação “Ataques à Imprensa – Jornalismo na Linha de Frente” foi entregue pelo jornalista Carlos Lauría, coordenador sênior do programa da CPJ para as Américas, acompanhado de Mauri König, diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
O CPJ foi criado em 1981 por um grupo de correspondentes norte-americanos com o objetivo de defender os direitos de colegas que atuavam em ambientes repressivos e perigosos. A primeira campanha resultou na libertação de três jornalistas britânicos presos na Argentina em 1982 durante a cobertura da Guerra das Malvinas. Desde então, a missão do comitê se estendeu não apenas a jornalistas, mas a todos os defensores da importância da informação para uma sociedade livre.
O relatório revela que o Brasil ocupa o terceiro lugar nas Américas (atrás da Colômbia e do México) e o 11º lugar mundial no índice de impunidade contra crimes praticados contra jornalistas em represália direta por suas reportagens. Em 2010, a CPJ registrou um assassinato. Em 2011 foram três e, em 2012, quatro. As principais preocupações em relação ao Brasil dizem respeito ao aumento abrupto da violência letal contra jornalistas, o agravamento da impunidade e a alegada omissão do governo brasileiro em apoiar a liberdade de imprensa em fóruns internacionais.
A publicação menciona também o aumento do que a CPJ chama de “censura judicial” – ações movidas por empresários, políticos e funcionários públicos, entre outros, que, alegando ofensas à honra ou invasão de privacidade, buscam impedir a publicação de notícias ou a sua retirada de sítios eletrônicos. O relatório informa que o Google, no primeiro semestre de 2012, recebeu 191 ordens judiciais para remoção de conteúdo.
Outra preocupação manifestada pela CPJ são os casos de violência contra blogueiros: em 2012, foram mortos Mário Randolfo Marques Lopes, editor de um site de notícias em Barra do Piraí (RJ), e o jornalista e blogueiro Décio Sá, do Maranhão.
A Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento de Paço do Lumiar (SEMPA-PL) realizará nesta sexta-feira, 08 de março, na Praça Nossa Senhora da Luz, sede do município, a Feira Inaugural das Produtoras de Paço do Lumiar, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
A feira livre reunirá agricultoras da zona rural, que estarão comercializando frutas, hortaliças e flores tropicais cultivadas de forma artesanal, nas comunidades de Mojó, Tendal, Iguaíba, Vassoural, Pindoba, Mercês, entre outras.
De acordo com a titular da SEMPA, Rosany Aranha, o evento além de homenagear as produtoras locais pela data, será um espaço para que todos conheçam o importante trabalho desenvolvido por elas, no campo da produção agrícola.
Serviço:
O QUÊ: Feira Inaugural das Produtoras de Paço do Lumiar
QUANDO: 08/03/2013 (Sexta-feira)
LOCAL: Praça Nossa Senhora da Luz, Paço do Lumiar- Sede
Com 73 mil unidades, a frota de motocicletas de São Luís se expande a um ritmo cada vez mais acelerado, impondo nova dinâmica ao trânsito da cidade. Se por um lado, esse tipo de veículo agiliza a locomoção dos seus adeptos, por outro, ajuda a ampliar as estatísticas de acidentes, em razão da imprudência. Pior para o sistema de saúde pública, obrigado a arcar com despesas geradas pela atitude insana que muitos assumem ao pilotar uma moto.
O número de motocicletas já corresponde a 23,56% do total de veículos automotores em circulação em São Luís, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Só nos últimos cinco meses, 3.194 delas foram emplacadas na capital. Em razão da elevada procura nas concessionárias e do contingente expressivo de candidatos a motociclistas nas auto-escolas, a tendência é que em um futuro não tão distante a proporção entre carros e motos se equipare na cidade.
Em relação à habilitação, 9.661 condutores possuem CNH da categoria A em São Luís, que permite conduzir exclusivamente motos. Outras 68.690 pessoas têm carteiras conjugadas, que as tornam aptas a pilotar motos e outros tipos de veículos. É um universo que só cresce, com destaque para o número de mulheres habilitadas: 912. O fenômeno é cada vez mais visível e seus efeitos são sentidos no dia-a-dia da capital, não raro na forma de acidentes graves e de variados atos de imprudência.
Os acidentes envolvendo motociclistas tornaram-se uma realidade tão cruel que alguns hospitais já dispõem de alas exclusivas para internar esse tipo de paciente. O custo para o sistema de saúde pública é altíssimo, o que compromete a realização de outras ações nessa área. Mais grave ainda é o sofrimento das vítimas, que muitas vezes adquirem seqüelas permanentes, como amputações, perdas sensoriais, entre outros danos que interferem dramaticamente na qualidade de vida.
Alheios ao perigo ao qual estão expostos, muitos motociclistas seguem cometendo todo tipo de barbaridade sobre duas rodas. E o que é pior, contam com a complacência das autoridades, pouco afeitas a ações preventivas, o que confere aos infratores certa permissividade. Daí, o que se constata é que se houvesse mais rigor dos órgãos de trânsito, muitas tragédias poderiam ser evitadas.
Os congestionamentos quilométricos registrados diariamente em cidades do porte de São Luís favorecem o aumento da frota de motocicletas. A facilidade de compra e a relação custo-benefício são outros estímulos à aquisição desse tipo de veículo. Mas, o que era para se reverter em benefício individual e coletivo acaba ganhando contornos trágicos, já que a sensação de vantagem vem associada à imprudência.