Maranhão adere à luta em defesa da energia eólica no Nordeste

0comentário
Secretários Ricardo Guterres, Rogério Marinho e o diretor da Abeeólica, empresário Pedro Cavalcanie
Secretários Ricardo Guterres, Rogério Marinho e o diretor da Abeeólica, empresário Pedro Cavalcanie

O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, é um dos articuladores da elaboração de um conjunto de reivindicações da Região Nordeste em defesa da energia eólica a ser entregue, em março, para a presidenta Dilma Rousseff, durante reunião da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Natal (RN). As primeiras articulações foram realizadas, nesta quarta-feira (20), durante encontro, em Natal, entre secretários de energia de estados do Nordeste e empresários do setor eólico.

Em Natal, esta semana, Ricardo Guterres se reuniu como o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho, e o diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Pedro Cavalcanti. Participaram, também, secretários de Energia do Ceará e do Piauí.

Ricardo Guterres informou que a principal reivindicação dos estados do Nordeste para a presidenta Dilma é que o Governo Federal instale linhas de transmissão estruturantes para assegurar o escoamento dasáreas produtoras de energia eólica.  Como vice-presidente regional do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia (FNSE), Guterres vai articular os secretários para que as reivindicações sejam unificadas.

A proposta é que sejam criadas as condições para a montagem de duas linhas. A primeira, de São Luís, onde está o Porto do Itaqui, até o município de João Câmara, no Rio Grande do Norte, passando pela região produtora de energia eólica dos municípios maranhenses de Paulino Neves e Tutoia, pelo Piauí e Porto de Pecém, em Fortaleza. A segunda, de Sobradinho, na Bahia, até o norte de Minas Gerais, passando pela Bahia.
Ricardo Guterres afirmou que o Maranhão está recebendo um dos maiores investimentos em energia eólica do Brasil, na atualidade, com a instalação, pela empresa Bioenergy, nos municípios de Paulino Neves e Tutoia, de 50 parques eólicos, cada um com 10 aerogeradores, com capacidade total para produzir 1.500 MW de potência e investimentos que totalizam R$ 6 bilhões, até 2016.

“No Maranhão, aBioenergy anunciou para a governadora Roseana Sarney que já está construindo, por conta própria, 240 quilômetros de linha de transmissão Região de Paulino Neves/Tutóia até a subestação de Miranda do Norte. O ‘linhão’ de São Luís/João Câmara que estamos projetando em parceria com o Governo Federal,vai consolidar os investimentos da Bioenergy, além de outros que estamos atraindo para o Maranhão, nos próximos anos, com a criação do Mapa Eólico”, afirmou Guterres.

O secretário afirmou que, energia eólica será um dos temas centrais da reunião da Sudene, em março, com presença dos governadores. “Para o Maranhão, como um estado que será grande produtor, o assunto é de grande interesse”.

Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)

Sem comentário para "Maranhão adere à luta em defesa da energia eólica no Nordeste"


deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS