Com fluxo de veículos cada vez mais intenso, sinalização precária e fiscalização quase inexistente, a Avenida Luiz Rocha, via que corta os bairros Liberdade e Monte Castelo, vem se tornando uma das mais perigosas de São Luís. Na manhã da última quinta-feira, moradores e pessoas que trabalham em estabelecimentos situados ao longo da avenida tomaram um grave susto, provocado pelo capotamento de um Fiat Pálio, em pleno horário de pico.
O acidente, ocorrido à altura do Monte Castelo, foi apenas um dos muitos causados pela ausência de semáforos, faixas de pedestres e de agentes de trânsito para orientar e punir os condutores imprudentes que por ali circulam, em alta velocidade e fazendo manobras irresponsáveis. A abertura de retornos irregulares, como o existente em frente à loja Hiperpan, contribui para que o tráfego fique ainda mais arriscado.
Os congestionamentos também são comuns em toda a extensão da Luiz Rocha, principalmente no fim da tarde e início da noite. Percorrer o trecho de pouco mais de um quilômetro, a partir da entrada da feira da Liberdade, até o cruzamento com a Avenida dos Franceses, em direção à Alemanha, virou um exercício de paciência, que dura algumas dezenas de minutos.
Apesar do caos, as autoridades parecem pouco preocupadas com a situação. Certamente porque a avenida não está entre as maiores da capital, como Jerônimo de Albuquerque, Franceses, Guajajaras e Daniel de La Touche, cuja atenção, diga-se, também não é das melhores.
Embora a Luiz Rocha seja uma importante artéria de ligação entre vários bairros e o Centro da cidade, a via e seus moradores sofrem com a omissão do poder público. Com tanto descaso, o caminho fica livre para todo tipo de barbaridade.
Foto: Flora Dolores/O Estado do Maranhão