Mesmo precisando de melhorias urgentes, muitas áreas de São Luís não contam com a devida atenção da prefeitura. Revoltados, os moradores continuam externando todo o seu descontentamento, não raro em tom irreverente. Desta vez, a insatisfação vem da comunidade que habita uma rua paralela à Avenida Ana Jansen, no São Francisco.
Lá, os populares usaram a parede de um imóvel para perguntar ao prefeito João Castelo (PSDB) por que a via não foi asfaltada logo após a terraplenagem do piso, feita recentemente. A indagação “Cadê o asfalto desta rua?”, pintada em letras negras, com fundo amarelo e azul, chama a atenção de quem transita naqueles arredores e deixa clara a indignação da comunidade com a situação.
Ao iniciar a obra e deixá-la incompleta, Castelo criou uma falsa expectativa nos populares. Muitos garantem que a resposta virá em outubro.
Deputada Pricylla Sá passa bem após acidente no interior
A deputada Priscylla Sá (PT do B) passa bem após sofrer um acidente automobilístico, na manhã desta segunda-feira (20). A parlamentar dirigia seu próprio veículo e estava ao lado de seu pai, Fernando, quando um caminhão que saía do Posto Maravilha, no município de Dom Pedro, a atingiu.
Com um braço quebrado, a deputada foi atendida imediatamente e encaminhada para o Socorrão de Presidente Dutra, ao lado de seu pai, que não sofreu escoriações. Neste momento os dois se recuperam do acidente.
Clodomir Paz: limitações financeiras atrapalham desenrolar das atividades
O secretário municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), Clodomir Paz, negou as denuncias feitas por agentes de trânsito de São Luís de que eles não têm condições de trabalho. O titular da pasta admitiu que a secretaria tem algumas limitações financeiras que, algumas vezes, atrapalham o desenrolar das atividades dos agentes de trânsito, mas, segundo ele, os agentes prestam o melhor serviço possível para a sociedade ludovicense.
Na edição da sexta-feira, dia 17, O Estado publicou uma reportagem que mostrava a falta de condições de trabalho de muitos agentes de trânsito que atuam na cidade. Falta de fardamentos e blocos para anotação das infrações, a retirada de algumas viaturas de fiscalização de trânsito por falta de pagamento de aluguel e a falta de remuneração de agentes com hora extra, seguro de vida e outras gratificações, foram alguns dos problemas relatados por eles. Um dia anterior à publicação da reportagem, O Estado entrou em contato com a SMTT, por meio de sua assessoria de comunicação, para pedir explicações sobre tais problemas, porém não obteve respostas.
Dificuldades
Ontem, o titular da SMTT foi novamente procurado e informou que o órgão municipal tem limitações financeiras que eventualmente podem atrapalhar o trabalho dos agentes de trânsito. “Temos dificuldades como toda a gestão pública. Nem tudo é possível resolver no momento em que desejamos”, disse o secretário, que afirmou que tais dificuldades não interferem no trabalho dos agentes de trânsito.
Agente de trânsito trabalha com camiseta por falta de fardamento
Com relação ao fardamento dos agentes, o secretário disse que no mês de maio todos receberam uniforme completo. “Recentemente entregamos o fardamento para todos os agentes, inclusive para os agentes do Grupo Tático de Trânsito. Foram entregues dois para cada agente”, afirmou o secretário.
Com relação à retirada de algumas viaturas das ruas por causa de falta de pagamento do aluguel, o secretário municipal de Trânsito e Transportes afirmou que tal fato não procede e que, se algum veículo está fora de atividade, é porque está em manutenção. “O equipamento quebra. Eventualmente isso pode ocorrer e o veículo vai para a manutenção ou revisão”, disse.
Finanças
Clodomir Paz finalizou ressaltando que os agentes recebem normalmente as horas extras e outras gratificações no momento que são convocados para a realização de atividades extraordinárias. Ele afirmou que alguns problemas da secretaria decorrem de limitações no orçamento que é disponibilizado. “Há um limite. Você só pode atuar dentro das condições que você dispõe. Há um limite financeiro e as condições estão atreladas a recursos financeiros. Cada cidade tem o seu orçamento, sua capacidade de realização”, disse.
Mais
A falta de blocos para a anotação de infrações foi outro problema relatado pelos agentes de trânsito e confirmado pelo presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (Sinfusp), Luis Mariano Nunes. Clodomir Paz afirmou que eventualmente este problema pode ocorrer. “A gráfica pode não entregar. Nós temos de licitar, há um disciplinamento legal para isso e às vezes há demora. Mas todos estão com os blocos para anotar os autos de inflação”, disse o titular da SMTT.
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