Anajatuba: sobrinho de candidato a prefeito ameaça demolir casas de opositores

Tom arrogante do diálogo travado por João Pedro Aragão em rede social indignou população de Anajatuba

O filho do ex-prefeito de Anajatuba Pedro Aragão declarou, na manhã desta quarta-feira (15), em uma rede social, que se seu tio Elder Aragão ganhar a eleição de 7 de outubro ele e seu pai demolirão as casas dos opositores e pisarão na parcela da população que não votar no seu grupo.

A declaração de João Pedro Aragãoi foi feita no bate papo da mesma rede social e vazou ao público, que não ficou nada satisfeito com as palavras. Mostrando total desequilíbrio, ele declarou ainda que “o povo de Anajatuba é maxixe pra viver sendo pisado e massacrado”.

Na atual campanha, Elder Aragão se auto-intitula a esperança de Anajatuba. Contrariando o discurso do tio, João Pedro afirma que se o parente vencer a eleição será o primeiro a mandar demolir as casas que outros candidatos fizeram e moram, ou seja, perpetrará mais um ato de vandalismo para tentar intimidar os adversários. No diálogo, João Pedro demonstra estar convicto de que sua família ganhará o pleito.

Segundo seu perfil na rede social, João Pedro tem formação religiosa – estudou no conceituado Colégio Adventista, em São Luís – e graduação universitária. Por isso, acha-se superior a qualquer outra pessoa, pelo fato de ter formação acadêmica e fazer parte de uma família que governou uma cidade humilde, onde grande parte da população é constituída por pescadores e agricultores.

Vale lembrar que na gestão de seu pai foi construída uma barragem que nunca serviu à finalidade proposta e que até hoje o descaso é marca registrada do município.

Presidente do TJ decide por continuidade de obras da Via Expressa

Desembargador Guerreiro Jr. garantiu prosseguimento de obras da Via Expressa

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Antonio Guerreiro Júnior, determinou nesta quarta-feira (15), em caráter de urgência, a continuidade das obras da Via Expressa. O desembargador concedeu ao Governo do Estado o pedido de suspensão da medida liminar concedida pela 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luísa capital, que suspendeu os serviços de construção da avenida no trecho do Vinhais Velho.

No pedido, o Estado sustentou que a liminar concedida pela vara judicial “viola a ordem pública, na medida em que impõe de forma desproporcional a suspensão da obra cuja execução se encontra em estágio avançado”. Alegou ainda que o atraso na conclusão da obra “acarreta custos a serem suportados pelo contratante, causando indesejável lesão à economia popular”.

Interferência

Na decisão, Guerreiro Júnior disse ter verificado, sem entrar no mérito da causa, que a liminar que suspendeu a obra culminou na invasão da esfera de atuação do Poder Executivo, e por consequência, resultou em lesão à ordem, abalada diante da ofensa a um dos princípios básicos da Constituição – a independência entre os poderes.

“O caso envolve contrato no importe de R$ 55.139.849,52. Dessa forma, é inegável que a determinação judicial suspendendo as obras e desapropriações em trecho da Via Expressa configura lesão à ordem pública, por indevida interferência do Poder Judiciário na seara administrativa do Poder Executivo”, declarou o magistrado, acrescentando que “a medida dificultaria a regular execução dos serviços públicos e o exercício das funções administrativas por suas autoridades constituídas”.

Liminar

A decisão liminar da 3ª Vara da Fazenda Pública, nos autos da ação civil pública movida pelo promotor de Justiça Fernando Barreto, havia determinado a suspensão das obras e as desapropriações no trecho da Via Expressa que atinge a comunidade do Vinhais Velho, bem como a suspensão das obras que acarretam a supressão de áreas de preservação permanente.

Fonte: Tribunal de Justiça do Maranhão

Luto: assassinato de candidato a vereador faz Edvaldo Jr. suspender campanha

Os líderes partidários da coligação encabeçada por Edvaldo Holanda Jr. divulgaram nota de pesar em que lamentam a morte do candidato a vereador Allisson Silveira, assassinado ontem à noite, na rua de São Pantaleão, no Centro, por bandidos que tentaram  roubar o seu carro. As lideranças comunicam a suspensão de toda as atividaes  campanha da coligação nesta quarta-feira. Segue a nota:

Nota de pesar e solidariedade

Os partidos e militantes que integram a coligação Muda São Luís (PDT, PTC, PSB e PCdoB) manifestam profundo pesar e revolta pelo assassinato do companheiro Allisson Silveira, um dos candidatos a vereador da coligação.

Jovem militante político do PDT, Alisson foi covardemente assassinado por assaltantes na noite de ontem, 14. Uma jovem vida tirada pela violência existente em São Luís.

Ao tempo que manifestamos pesar e solidariedade à família, aos amigos e companheiros de luta, especialmente aos do PDT, exigimos a rigorosa investigação do caso para identificação e punição dos assassinos.

Comunicamos, por fim, a suspensão de nossa campanha neste dia 15/08 em sinal de luto, respeito e homenagem.

São Luís, 15 de agosto de 2012

Márcio Jerry Saraiva Barroso – PCdoB

Weverton Rocha – PDT

Edivaldo Holanda – PTC

Roberto Rocha – PSB

Candidato a vereador é assassinado no Centro

Do Imirante.com

Alisson foi assassinado com tiro na nuca por bandidos na rua de São Pantaleão

O candidato a vereador pelo PDT Allisson Rhobert Silveira, 33 anos, foi morto com um tiro na cabeça após reagir a um assalto. O crime aconteceu na noite desta terça-feira (14), na rua São Pantaleão, no Centro da capital maranhense.

Alisson estava na companhia da namorada quando foi abordado por quatro homens que pediram a chave do carro dele. Alisson, que trabalhava como instrutor de auto-escola e morava em um condomínio na Cohab, se recusou a entregar e foi atingido por um tiro na nuca, morrendo no local.

Ele era instrutor de autoescola e já havia sido candidato a deputado estadual nas últimas eleições. O corpo dele está sendo velado na Central de Velórios na Rua Osvaldo Cruz, Centro.

Cautela necessária

Servidores trabalham para remover sujeira provocada pelo incêndio e tornar hospital apto a receber pacientes

Foi acertada a decisão tomada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) de só autorizar o retorno dos pacientes transferidos do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM) por causa do incêndio da última segunda-feira depois de se certificar que a estrutura do prédio está plenamente segura. Embora alguns setores não tenham sido atingidos pelas chamas é preciso ter certeza de que itens como as redes elétrica e hidráulica, a central de ar condicionado e a tubulação de oxigênio, altamente vulneráveis a fatores externos como o calor, não foram afetadas.

Desde ontem, a direção do HCM trabalha incansavelmente para reativar os serviços da unidade de saúde. Uma equipe multidisciplinar formada por engenheiro hospitalar, engenheiro de segurança, técnicos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, entre outros profissionais, faz a análise pericial do incêndio, a fim de apontar causas e conseqüências do incidente. As primeiras avaliações apontaram o caminho da prudência, que passou a nortear todas as ações da SES em relação ao caso.

Enquanto o Carlos Macieira não é liberado para receber de volta os pacientes, os atendimentos prosseguem no Hospital Geral, no Presidente Dutra, na Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Socorrão I e no Hospital da Criança Odorico Amaral de Matos. O acompanhamento é feito pelos mesmos profissionais que os atendiam anteriormente, o que tem garantido a continuidade dos tratamentos, mesmo em condições desfavoráveis.

A limpeza e a reorganização dos espaços foram as tarefas mais árduas no dia seguinte ao incêndio. Um verdadeiro mutirão está em andamento para tornar o ambiente novamente apto à prática médico-hospitalar. Diante da urgência que o caso requer, a equipe do hospital tem se desdobrado para restabelecer a normalidade o quanto antes. Por enquanto, a única certeza que se tem é a de que todos os esforços estão sendo envidados para que o Carlos Macieira volte a atender com a qualidade que vinha marcando essa fase pós-reestruturação.

Paralelamente à reorganização dos espaços atingidos pelo fogo, a SES deve mobilizar os recursos que forem necessários para manter o tratamento dos pacientes transferidos. Como ainda não há prazo para a reativação do Carlos Macieira, as dezenas de enfermos graves obrigados a mudar de leito por causa do incêndio precisam de cuidados redobrados, pois agora dividem espaço com um número maior doentes, o que aumenta o risco de infecções, comuns ao ambiente hospitalar.

O incêndio no HCM gerou uma situação delicada, pois apesar da necessidade urgente de reativar os atendimentos é preciso tocar as ações com cautela, para que o processo tenha um desfecho positivo. Concebido em seu projeto de reforma como modelo para a saúde pública, o hospital, que se tornou referência pela qualidade dos serviços que presta, tem tudo para consolidar essa posição. Mas para que essa meta seja atingida é preciso agir corretamente agora.

Editorial publicado nesta quarta-feira em O Estado do Maranhão

Foto: Diego Chaves/O Estado do Maranhão

Busca

No Twitter

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Posts recentes

No Twitter

Categorias

Comentários

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima