Adriano Sarney, economista e administrador, vice-presidente estadual e
coordenador metropolitano do Partido Verde – MA
Existem duas verdades sobre a minha pré-candidatura a prefeito de Paço do Lumiar: a primeira, quando aceitei o desafio por convicção própria e a segunda, quando ouvi o valioso conselho de quem entende muito de política, optando, então, por adiá-la.
A política sempre esteve presente em minha vida e foi divulgando o Partido Verde em Paço do Lumiar, de Iguaíba ao Maiobão, do Timbuba ao Mojó, do Mocajituba a Vila São José, do Pau Deitado ao Lima Verde, de casa em casa, que entrei efetivamente em campo. Nas andanças que fiz, eu convidava as pessoas para se filiarem ao PV, falava do partido e de como ele é um instrumento de transformação da sociedade. Senti que só com propostas concretas que transmitissem esperança e confiança iríamos combater o desânimo e a baixa auto-estima da população em relação aos políticos e a política. Eu acredito na possibilidade de melhoria da qualidade de vida das pessoas em todos os aspectos e pela aceitação de nossas propostas tenho convicção que eu poderia ser o vetor necessário a essas transformações tão almejadas. Daí a imensa satisfação que tive a cada reunião com a grande receptividade às nossas idéias.
O trabalho foi crescendo com a ajuda do boca a boca da população, e então decidi, em conjunto com os companheiros do PV, encomendar uma pesquisa eleitoral. Confesso que fiquei surpreso com os resultados, já que aparecíamos de maneira espontânea com uma porcentagem considerável. Um detalhe que me chamou a atenção na pesquisa foi o fato de que 40% dos que responderam justificaram a escolha do meu nome por representar o novo. Pude então compreender que o luminense desejava renovar o ânimo.
A partir do resultado dessa pesquisa e por pertencer a uma família influente na política, fui convidado pela maior aliança política do município a lançar a minha pré-candidatura. Aceitei, estava disposto, confiante e motivado. Tinha um único objetivo: vencer as eleições para trabalhar pelo município, para colocar em prática tudo o que tinha discutido em nossas reuniões.
Durante as semanas da pré-candidatura, obtivemos inúmeras adesões e crescemos de forma exponencial nas pesquisas, sendo que na última estatística, já estávamos com dois dígitos bem consolidados. Apesar desses dados já significarem um grande avanço e nos colocarem em uma situação boa na disputa eleitoral, a possível estadualização desta eleição começou a preocupar a mim e a minha família. Minha candidatura, legítima e em nome do interesse maior do município de Paço do Lumiar, corria o risco de se transformar em um campo de batalha baseado em velhas disputas históricas e sem relação direta com o município. Isto nada acrescentaria à boa prática política, além do desgaste que eventualmente traria ao nosso grupo e seus apoiadores. As eleições deixariam de ser um embate meu e dos meus aliados do Paço contra forças políticas locais e passariam a ser uma disputa a respeito da sucessão e do poder estadual. Apesar de tudo, eu estava com disposição e coragem para esse enfrentamento, mas não poderia prejudicar minha família, pois esta luta também seria deles.
Muitas vezes na vida temos que desacelerar, que adiar nossos projetos para nos fortalecer e, de fato, voltarmos no momento oportuno quando lutaremos, sem perder o foco, para fazer um Paço do Lumiar que seja digno de orgulho de sua população.
Apesar de ter saído desta disputa política, fico feliz em saber que a minha pré-candidatura despertou a atenção para Paço do Lumiar e possibilitou que muitos passassem a ter um olhar diferente para o município. Reafirmo meu compromisso com os luminenses de continuar lutando por um Paço mais justo e sustentável com mais oportunidades para todos.
Artigo publicado neste domingo em O Estado do Maranhão
A BR 226, é uma vergonha para o Maranhão, vou mandar as fotos para a Globo fazer uma reportagem pra mostrar as verdadeiras estradas no Maranhão, FIM de MUNDO.
Nota mentirosa, ele nunca obteve dois dígitos, a não ser que considere 1,5% de intenção de votos como dois dígitos. 40% ele tinha de desaprovação, isso sim, por estar sendo apoiado por uma quadrilheira. Conversa pra boi dormir. Me desculpe Adriano mas o mais sensato que você fez foi largar essa disputa porque ninguém o conhece do Paço, você não é do Paço e se juntou com uma quadrilha que, infelizmente, é do Paço.