O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), que esta manhã proferiu um discurso indignado, na tribuna da Assembleia Legislativa, em protesto contra a inclusão do seu nome entre os envolvido no assassinato do jornalista Décio Sá (veja), já havia encaminhado ofício à polícia colocando-se a disposição para prestar esclarecimentos. O documento foi enviado na última sexta-feira (22) à comissão de delegados que investiga o crime.
No documento, Cutrim diz abrir mão das prerrogativas constitucionais inerentes ao cargo de deputado, pelas quais ele só poderia ser interrogado mediante autorização da Assembleia Legislativa.
O deputado foi citado em depoimento pelo pistoleiro Jhonatan de Sousa Silva, assassino confesso de Décio, como o principal mandante da execução do jornalista, ocorrida em 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea. Ao tomar conhecimento da acusação o parlamentar se disse surpreso e mostrou-se abalado ao ser abordado por repórteres na AL, mas garantiu não ter nada a temer.
Segue a íntegra do ofício enviado por Raimundo Cutrim à Seic: