Familiares do jornalista Décio Sá, assassinado a tiros dia 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea, estiveram na Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã desta segunda-feira para cobrar a elucidação do crime, que hoje completa exatas três semanas. Em reunião com o secretário Aluísio Mendes, a viúva Silvana Sá, a irmã Vilenir Sá e uma prima de Décio reclamaram da demora na identificação e prisão dos autores e do(s) suposto(s) mandante(s).
Elas entregaram ao secretário uma lista com nomes de vítimas de pistolagem no Maranhão cujas mortes jamais foram elucidadas e fizeram um apelo para que Décio não entre nessa relação.
A viúva, a irmã e a prima do jornalista morto evitaram qualquer contato com a imprensa. Ao ser abordada pelo repórter Saulo Maclean, da editoria de Polícia de O Estado, que soube da reunião que elas teriam com Aluísio e foi apurar informações na SSP, Vilenir chegou a dizer que não gostaria que ele se aproximasse delas. A viúva limitou-se a informar que a conversa com o secretário foi particular.
Uma fonte revelou ao blog que Vilenir Sá comentou com algumas pessoas, durante missa celebrada ontem, na Igreja de São Pantaleão, que estaria sendo ameaçada de morte.
Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão