O superintendente de Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa, divulgou hoje os nomes de dois dos três jogadores de Seleção Brasileira de Futsal que agrediram um hóspede na madrugada de ontem, no Hotel Praiamar, na Ponta d’Areia. Com base em imagens captadas pelo circuito interno de TV do hotel e em fotografias apresentadas à vítima, Elias da Silva Leite, 18 anos, foram identificados o ala Gadeia e o pivô Lukaian como autores da agressão. O terceiro envolvido seria o fixo Ciço, que também chegou a ser apontado como autor após a exibição das imagens.
Elias registrou ocorrência ontem à tarde, no 9º Distrito Policial, no São Francisco. Segundo Sebastião Uchoa, será lavrado um termo circunstanciado de ocorrência contra os atletas, o que poderá resultar, no máximo, em uma multa. O presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Aécio de Borba, responsável pela delegação que veio a São Luís para o jogo com a Seleção Maranhense, será o único a depor. Ele será intimado por meio de carta precatória.
Funcionários da empresa onde Elias trabalha, que estão hospedados com ele no hotel e testemunharam a agressão, também prestarão depoimento.
Episódio
Segundo relato feito pela vítima à polícia, os três atletas – e não seis, como divulgou o blog em post acima – o abordaram em um dos corredores do hotel, por volta das 2h, e passaram a persegui-lo. Pensando tratarem-se de assaltantes, Elias pulou de uma janela do 2º andar do Praiamar, a uma altura de 4 metros, e sofreu escoriações leves. Ele contou, em seu depoimento, que os agressores aparentavam estar bêbados.
Caro Daniel
Parabéns pelo Post infelizmente temos uma cultura de possibilitar mordomias como as que foram dadas a jogadores de seleção brasileira. exemplo disso é que os mesmos andavam com seguranças e batedores da policia militar, além de participarem de diversas festas na cidade. isso é seleção ou é grupo cultural. que falta de profissionalismo a nossa. A policia tem que dar uma resposta a sociedade. casos como este não podem ficar impunes. queremos que todos os fatos sejam apurados para que o esporte brasileiro não fique marcado por atos de vandalismo como estes, praticados por marginais disfarçados com a camisa do País do futebol.