A Prefeitura de São Luís divulgou matéria hoje informando o adiamento do início do ano letivo nas escolas municipais para 15 de março. A volta às aulas estava programada para esta segunda-feira (30), mas o Sindicato dos Profissionais do Magistério Público do Município (Sindeducação) já havia anunciado, desde a semana passada, uma greve a partir da próxima terça-feira (31), quando acontecerá um ato público na praça Deodoro.
Oficialmente, o adiamento nada tem a ver com a greve. Mas é no mínimo estranho que a administração municipal tenha adotado a medida em meio à mobilização dos docentes. Ainda mais quando se sabe que o início das aulas nas escolas do Município vinha ocorrendo, há vários anos, em janeiro. Seria uma forma de inviabilizar a paralisação?
Segue a matéria divulgada neste domingo pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom):
Início do ano letivo na rede municipal de São Luís é adiado para dia 15 de março
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) anunciou, nesta sexta-feira (27), que o ano letivo de 2012, na rede municipal de ensino, será iniciado no dia 15 de março e não mais na próxima segunda-feira, 30 de janeiro. As razões da decisão de adiamento foram apresentadas pelo secretário municipal de Educação, Othon Bastos, ao promotor de Educação, Paulo Avelar, durante reunião realizada na sede do Ministério Público Estadual, na tarde desta sexta-feira (27).)
Segundo o secretário, o adiamento do ano letivo de 2012 visa proporcionar melhorias na qualidade da rede municipal de ensino no que diz respeito à estrutura física das escolas, bem como possibilitar a realização dos procedimentos de lotação dos professores recém-nomeados, com a finalidade de suprir a demanda existente.
Outra razão exposta pelo secretário municipal de Educação ao promotor foi a necessidade de discussões acerca da municipalização do ensino fundamental.
O secretário informou, ainda, que serão realizadas reformas e reparos em diversas unidades de ensino da capital, durante o mês de fevereiro, visando às melhorias estruturais necessárias às escolas municipais.
Outras razões apresentadas pelo secretário dizem respeito aos procedimentos de lotação dos professores recém-nomeados para suprir carências na rede municipal de ensino, bem como os estudos e as discussões pertinentes ao posicionamento da Semed referente à implementação da proposta de um trabalho conjunto com a Secretaria Estadual de Educação (Sedec), que é mediado pelo Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação (PJEDE), no que se refere à municipalização do Ensino Fundamental.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)