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Muitas pessoas, inclusive crianças e idosos, continuam desafiando o perigo ao caminhar, pescar, sentar e até mesmo deitar sobre os pedregulhos que formam o espigão costeiro da Ponta d’Areia. O local também vem sendo usado para a prática de mergulho, o que eleva os riscos, em razão da força da correnteza e das pedras submersas. Nem mesmo a placa que adverte sobre o risco de acidentes na estrutura inibe as visitações.
O espigão costeiro estará apto a passeios somente após a conclusão da urbanização do seu entorno, obra que está em fase de licitação na Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). Por enquanto, a estrutura não oferece a mínima segurança a público que se dirige ao local para apreciar o por do sol, sentir a brisa do mar, entre outras atividades.
Em 13 de setembro do ano passado, o funcionário público José Ribamar Oliveira Filho morreu esmagado por um pedregulho de uma tonelada quando pescava no espigão. O trágico episódio foi amplamente divulgado na época, mas hoje parece ter sido esquecido, tamanha a ignorância dos incautos.
Foto: Diego Chaves/O Estado do Maranhão