Justiça bloqueia recursos da Prefeitura de Coroatá para garantir pagamento a servidores

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A juíza Andréia Cysne, da Comarca de Coroatá, bloqueou 60% de todos os recursos da Prefeitura de Peritoró para garantir o pagamento de salários atrasados dos funcionalismos públicos municipais. A decisão andeu a ação ajuiada pelo Ministério Público após denúncias feitas pelo Sindicato dos Servidores Público Municipal de Peritoró (Sindserpe).

Na ação, a promotora titular da comarca de Coroatá, Patrícia Espínola Passos Silva, solicita não só o bloqueio dos recursos do Município para o pagamento de salários dos funcionários, como o retorno dos professores à sala de aula, dando o fim à greve no setor educacional. Depois de proferida a decisão, o presidente do Sindserpe, Clemilson Alves Viana, determinou a realização da assembleia geral da categoria, que aprovou a suspensão do movimento grevista.

Com o bloqueio dos recursos, o governo municipal terá que quitar todo  o débito existente com o funcionalismo e ficará na obrigação de apresentar em juízo as folhas de pagamento atualizadas.  Clemilson Viana afirmou que o sindicato acompanhará todo o processo, a fim de constatar se a pendência será realmente sanada. Em caso negativo, a entidade entrará com o pedido da continuidade dos bloqueios, até que se garanta todos os pagamentos.

1 comentário para "Justiça bloqueia recursos da Prefeitura de Coroatá para garantir pagamento a servidores"


  1. professor

    ENQUANTO ISSO PROFESSORES APANHAM EM SALA DE AULA POR FALTA DE POLITICAS DE ASSISTENCIA AO DOCENTE. A EDUCAÇÃO NO MARANHAO TÁ CADA VEZ PIOR E PEDE SOCORRO. POR FAVOR DIVULGUEMMM

    Os professores da Unidade Integrada Carlos Macieira, no Anjo da Guarda, suspenderam as atividades na manhã de ontem em protesto à agressão de uma professora de 65 anos que trabalha na escola. A docente foi agredida na manhã do dia 10 por uma estudante de 14 anos que cursa a 7ª série do Ensino Fundamental. Primeiro, a garota teria empurrado a professora dentro da sala de aula e, depois, na secretaria da instituição, teria desferido um soco na docente. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção ao Idoso.

    O Imparcial tentou conversar com a direção da escola na tarde de ontem, mas não foi atendida sob o argumento de uma reunião com os docentes. Contudo, a direção reconheceu a ocorrência do problema e disse que tomará as providências necessárias. Um professor que não quis se identificar lamentou o episódio e afirmou que existe uma insatisfação diante da falta de respeito e segurança na unidade.

    O caso

    O problema começou na sala de aula, no horário da disciplina de História, depois que a professora chamou a atenção da aluna. De acordo com o relato da docente, a garota ficou irritada e a empurrou. Devido ao ato, a estudante foi conduzida para a secretaria da escola e na presença do diretor agrediu mais uma vez a professora. Ela teria desferido um soco depois que a idosa falou que registraria o caso na delegacia.

    O fim do conflito ocorreu com a contenção da estudante pelo diretor da instituição. Até o Grupo de Apoio Especial às Escolas (Geap) da Polícia Militar chegou a ser acionado. “Apareceu um homem que se identificou como marido da estudante e queria retirá-la imediatamente da escola. O diretor chamou o Geap e explicou que a menina só poderia sair na presença dos responsáveis ou após o terminar o horário”, contou o professor que não quis se identificar.

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