Delegada-geral pede informações sobre agressão policial a professor de música

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A delegada-geral de Polícia Civil, Maria Cristina Resende Meneses, vai solicitar informações sobre o caso de agressão envolvendo o professor da Escola de Música Lilah Lisboa, Simão Pedro Amaral, dois policiais militares e uma delegada, na manhã da última sexta-feira, episódio revelado em post abaixo e repercutido em detalhes hoje pelo jornal O Estado do Maranhão. Após ter sido conduzido ao 7º Distrito Policial, no Turu, o professor alegou que não recebeu a devida atenção da autoridade policial, mesmo tendo sido acusado injustamente de ter cometido um assalto e agredido com um tapa no rosto.

O professor registrou ocorrência contra os militares e ontem procurou a imprensa para denunciar a violência da qual foi vítima. Ele prometeu levar o caso até as últimas consequências, depois do constrangimento público e do abalo emocional que sofreu.

Muito conhecido no meio artístico e admirado por várias autoridades, Simão Pedro é amigo de políticos, empresários e outros poderosos, que reagiram indignados ao tomar conhecimento da agressão.

Independente de quem seja, o episódio merece apuração rigorosa e punição exemplar caso seja comprovada a culpa dos policiais. Mas o fato de tratar-se de uma pessoa bem relacionada diminui as chances de a covardia ficar impune.

2 comentários para "Delegada-geral pede informações sobre agressão policial a professor de música"


  1. Roberto Brandão

    Venho aqui me solidarizar com Simão Pedro, de quem fui aluno e colega de trabalho por mais de 20 anos na Escola de Música. Ele que é uma pessoa pacata e de irrepreensível caráter, não deveria passar por tamanha humilhação, assim como qualquer cidadão de bem. Espero que o Secretário de Segurança tome as devidas providências para punir esses e outros os policiais que vêem utilizando de suas prerrogativas para humilhar, espancar e até matar cidadãos inocentes.

    Resposta: belo comentário, Brandão.

  2. PROF

    ENQUANTO ISSO PROFESSORES APANHAM EM SALA DE AULA POR FALTA DE POLITICAS DE ASSISTENCIA AO DOCENTE. A EDUCAÇÃO NO MARANHAO TÁ CADA VEZ PIOR E PEDE SOCORRO. POR FAVOR DIVULGUEMMM

    Os professores da Unidade Integrada Carlos Macieira, no Anjo da Guarda, suspenderam as atividades na manhã de ontem em protesto à agressão de uma professora de 65 anos que trabalha na escola. A docente foi agredida na manhã do dia 10 por uma estudante de 14 anos que cursa a 7ª série do Ensino Fundamental. Primeiro, a garota teria empurrado a professora dentro da sala de aula e, depois, na secretaria da instituição, teria desferido um soco na docente. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção ao Idoso.

    O Imparcial tentou conversar com a direção da escola na tarde de ontem, mas não foi atendida sob o argumento de uma reunião com os docentes. Contudo, a direção reconheceu a ocorrência do problema e disse que tomará as providências necessárias. Um professor que não quis se identificar lamentou o episódio e afirmou que existe uma insatisfação diante da falta de respeito e segurança na unidade.

    O caso

    O problema começou na sala de aula, no horário da disciplina de História, depois que a professora chamou a atenção da aluna. De acordo com o relato da docente, a garota ficou irritada e a empurrou. Devido ao ato, a estudante foi conduzida para a secretaria da escola e na presença do diretor agrediu mais uma vez a professora. Ela teria desferido um soco depois que a idosa falou que registraria o caso na delegacia.

    O fim do conflito ocorreu com a contenção da estudante pelo diretor da instituição. Até o Grupo de Apoio Especial às Escolas (Geap) da Polícia Militar chegou a ser acionado. “Apareceu um homem que se identificou como marido da estudante e queria retirá-la imediatamente da escola. O diretor chamou o Geap e explicou que a menina só poderia sair na presença dos responsáveis ou após o terminar o horário”, contou o professor que não quis se identificar.

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