Poder de fogo do crime

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Armas, munição e dinheiro apreendidos em poder de assaltantes de banco presos pela Seic

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) apresentou, ontem, um pequeno arsenal que estava em poder de dois homens e uma adolescente de 15 anos acusados de assaltar, na última quarta-feira (26), a agência do Banco do Brasil da Cidade Operária. O bando portava nada menos que quatro revólveres, farta munição e possuía um carro com o qual se locomovia para praticar crimes. A polícia recuperou, ainda, parte dos R$ 200 mil roubados da instituição bancária.

As armas e a munição apreendidas mostram quão estruturada estão as quadrilhas, o que lhes confere certa vantagem no embate com os policiais, lançados às ruas com um aparato precário, incapaz de garantir certeza de sucesso no confronto com a bandidagem. Tal desequilíbrio de forças dá margem a uma situação perigosa, pois os criminosos, além de aterrorizar o cidadão comum, muitas vezes conseguem intimidar a própria polícia.

Pistolas, metralhadoras, fuzis e, ultimamente, até bananas de dinamite, compõem o arsenal de alguns bandos que vêm espalhando pânico em São Luís e no interior do Maranhão. De maneira absurdamente inversa, os tímidos investimentos em reaparelhamento feitos pela Secretaria de Segurança não são capazes de acompanhar a evolução bélica e as novas estratégias de ação engendradas pelas organizações criminosas. 

Repensar a estrutura usada para confrontar a violência no Maranhão é uma medida a ser adotada com extrema urgência. A eficiência no combate a assaltantes, traficantes e outros tipos de criminosos passa pelo melhor aparelhamento das polícias, além do reforço do efetivo, comprovadamente um dos menores do país. 

Diante da limitação imposta pelo orçamento, espera-se dos gestores da segurança pública no estado habilidade na aplicação dos recursos disponíveis e, principalmente, uma dose extra boa vontade.            

Foto: Biaman Prado/O Estado do Maranhão

1 comentário para "Poder de fogo do crime"


  1. Biaman Prado

    Daniel, o amigo pouco tá creditando as fotos no blog, e quando credita bota o nome errado, essa foto da matéria “poder de fogo do crime” é minha e as da fonte do Ribeirão também etc…
    Abcs.
    Biaman Prado

    Resposta: prezado Biaman, não há um texto sequer no qual usei fotos do jornal que eu não tenha acrescentado o crédito do fotógrafo. Seu crédito consta nas duas últimas matéria sobre a Fonte do Ribeirão. Sobre a foto que ilustra o post “poder de fogo do crime”, de fato, cometi um equívoco, mas já corrigi.
    Cordialmente,
    Daniel Matos

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