Representantes das instituições de segurança pública nas esferas federal, estadual e municipal, membros participativos do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) participaram, esta semana, de uma reunião extraordinária para deliberar e planejar uma série de operações conjuntas de combate à criminalidade em todo o Maranhão.
O evento aconteceu no gabinete do secretário de Segurança Pública, Aluísio Guimarães, no prédio da SSP, onde estiveram presentes o secretário executivo do GGI, coronel Adécio Luís Vieira; o delegado geral da Polícia Civil, Nordman Ribeiro; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco Silva; o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos de Sousa Paiva; o superintendente regional da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Cleber Ribeiro Pinto; o superintendente da Polícia Federal, Fernando Segóvia; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Inácio Castro; o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Carlos James Moreira; o diretor do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), Aurélio Araújo Queiroz; o secretário municipal de Segurança Pública, Luiz Carlos Magalhães; a representante da Secretaria-Adjunta de Inteligência Estratégica, Joseleny Nunes; entre outras autoridades.
O encontro teve por finalidade apresentar levantamentos e balanços específicos de atuação dos grupos de trabalhos formados pelos membros efetivos do GGI, a fim de elaborar planejamentos e fazer avaliações de uma série de ações operacionais que começarão a ser deflagradas nas próximas semanas em várias regiões do Estado.
Essa operacionalização será deflagrada de maneira rotineira numa nova composição entre os órgãos de segurança no sentido de combater todos os tipos de ilícitos que abatem não só a capital, mas também todo o interior do estado. Essa parceria será um modelo para que outros estados implantem a mesma filosofia de trabalho. “Será uma série de operações em conjunto frente à criminalidade e quaisquer outras práticas ilegais”, relatou Aluísio Guimarães.
Segundo o secretário, o trabalho que está sendo desenvolvido, atualmente, pelos órgãos de segurança em todas as suas esferas, não ocorria desde a Operação Impacto realizada em 1996, no Governo Roseana Sarney, que obteve resultados extremamente positivos, em benefício da população maranhense, culminando com a recuperação de carros roubados ou furtados, a apreensão de armas de fogo de diversos calibres, de grande quantidade de drogas e o cumprimento de mandados de prisão.
O Superintendente Regional da Polícia Federal no Maranhão, delegado Fernando Segóvia, disse que “a participação conjunta é fundamental nesse momento de integração. O GGI é um fórum responsável pela Segurança Pública do estado, em que estão presentes os gestores de todos os órgãos para que se deliberem ações voltadas às principais questões que envolvem a Segurança. Para isso nós traçamos uma meta, um planejamento com ações programadas reunindo todos os esforços neste âmbito. É onde se pode ter planejamento maior com ações maiores com utilização de um efetivo mais completo do estado. Com todos os órgãos engajados vamos ter um enfretamento muito mais forte e eficaz. Nesse sentido, o secretário Aluísio Guimarães vem dando um apoio enorme”, completou Segóvia.
Atuação do GGI
O Gabinete de Gestão Integrada (GGI) é um fórum deliberativo e executivo que opera por consenso, sem hierarquia e respeitando a autonomia das instituições que o compõem. Visa coordenar o Sistema Único de Segurança Pública nos Estados, conforme termo de convênio celebrado entre a União, por intermédio do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, e os Estados Federados, por intermédio de suas Secretarias Estaduais de Segurança Pública e Defesa Social.
O GGI atua seguindo três linhas mestras de ação: o incremento da integração entre os órgãos do sistema de justiça criminal; a implantação do planejamento estratégico como ferramenta gerencial das ações empreendidas pelo sistema de justiça criminal; e a constituição da informação como principal ferramenta de ação policial. Cabe ao GGI definir ações de forma consensual, principalmente, no combate ao crime organizado, como os tráficos de drogas e de armas, contrabando, lavagem de dinheiro, pirataria, roubos a banco, carro forte e de cargas, entre outros.
Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação (Secom)