O rompimento da aliança histórica entre o DEM (ex-PFL) e o PMDB no Maranhão, até pouco tempo tido como algo improvável, poderá se concretizar nos próximos dias. O desenlace, caso ocorra, será uma imposição da Executiva Nacional democrata, insatisfeita com a perda de espaço do partido na base de apoio à governadora Roseana Sarney. Tal possibilidade, a cada dia mais real, está gerando enorme expectiva nos líderes do partido no estado, que nem de longe pensam em afastar-se do grupo governista.
O veredicto será dado no próximo dia 26, quando o Diretório Nacional do DEM reunirá suas lideranças em todo o país para definir as coligações a serem firmadas pela sigla em cada estado. Faltando pouco mais de uma semana para a reunião decisiva, o rumo a ser tomado pelo partido no plano local ainda é uma incógnita. Mas já há quem se antecipe e afirme que a participação do DEM na coligação em torno de Roseana é algo inviável, pelo menos neste momento.
Caso o rompimento se confirme, o caminho natural dos democratas será uma aliança com o PSDB, seguindo a tendência nacional da legenda de juntar-se ao palanque tucano. Vale lembrar que o Maranhão, até então, é uma exceção a essa regra, devido à identificação política entre o DEM e o PMDB em nível local. A relação dos dois partidos é ainda mais estreita pelo fato de o primeiro ter como presidente regional o deputado federal Clóvis Fecury, filho do senador peemedebista Mauro Fecury, aliado incondicional do presidente José Sarney e da governadora Roseana. O problema é que essa afinidade conta pouco diante de uma decisão da Executiva Nacional, que cogita até mesmo uma intervenção caso o diretório maranhense não acate uma possível deliberação de aliança com o PSDB.
Mergulhado em profunda instabilidade no Maranhão, o DEM, na condição de terceiro maior partido da base aliada ao governo – só perde em tamanho para o PMDB e para o neoaliado PT -, cobra maior atenção do Palácio dos Leões. Ciente de sua força no estado, a agremiação reivindica um espaço que esteja à altura da sua relevância política no plano local. Só assim, a ameaça de ruptura será descartada.
O DEM NO MARANHÃO É COMANDADO PELO JOVEM E BRILHANTE DEPUTADO FEDERAL CLÓVIS FECURY FILHO DO SENADOR MAURO FECURY O ALIADO MAIS FIEL DO GRUPO SARNEY, PORTANTO NESTE MOMENTO O QUE ESTÁ FALTANDO É SÓ A GOVERNADORA DAR MAIS OPORTUNIDADE AO DEM COMO DEU QUANDO TINHA OS DEPUTADOS DO PARTIDO COMO SECRETÁRIOS. O PT, PRB, PR, PTB E OUTROS PARTIDOS ALIADOS TEM MILITANTES EM SECRETÁRIAS DO GOVERNO, O DEM QUE TEM 2 DEPUTADOS FEDERAIS E 6 DEPUTADOS ESTADUAIS NÃO TEM NINGUEM DO SEU QUADRO DE FILIADO NO GOVERNO, PRECISA QUE A GOVERNADORA OLHE COM CARINHO PARA O DEM QUE É O PARTIDO QUE LHE DEU LEGENDA EM 2006.