Os servidores da prefeitura de Raposa decidiram, em assembléia geral, promover uma greve de advertência de 48 horas, que será realizada de 11 a 13 de maio. A deliberação pela greve foi tomada após várias tentativas de buscar o diálogo com a prefeitura, sem que houvesse nenhuma resposta, o que revelou aos servidores e servidoras de Raposa um descompromisso da administração municipal e motivou a decisão de realização da greve.
O movimento está sendo coordenado pela Associação Representativa dos Servidores Ativos e Inativos do Serviço Público Municipal de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Bacabeira (Asismu) e pela Federação dos Trabalhadores nos Serviços Publicos do Estado do Maranhão (Fetrapema).
Beka Rodrigues, presidente da Asimu, ressalta que a Assessoria Jurídica da entidade orienta para que todos os servidores da Prefeitura de Raposa que aderirem ao movimento assinem o ponto no local de mobilização, que será montado em frente à prefeitura da cidade. Ele acrescentou que serão mantidos os serviços essenciais, conforme estabelece a legislação de forma que a população não será prejudicada.
O sindicalista considera a greve a saída encontrada para alertar aos habitantes de Raposa a situação de descaso da prefeitura para com os servidores do município e buscar apoio dessa população. Ele lembra ainda que a prefeitura foi notificada oficialmente sobre a paralisação, conforme determina a lei.
“Queremos o diálogo, mas a prefeitura tem sido indiferente a situação e à reivindicações dos servidores da Raposa, por isto a alternativa encontrada foi a greve que estamos organizando dentro do que determina a lei, inclusive com a garantia da manutenção de quarenta por cento dos servidores que atuam nos serviços essenciais como saúde e educação”, comenta.
Beka Rodrigues acrescenta que foram várias a tentativas de conversar com o prefeito de Raposa, Onacy Paraíba, todas sem sucesso e por isto, na assembléia geral, os servidores da prefeitura, cansados de receber somente a indiferença por parte da administração municipal, decidiram pela greve.