As máquinas estão chegando

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Edison Lobão

refinariaA Petrobras acaba de cumprir uma etapa decisiva do cronograma de providências para implantação da Refinaria Premium I do Maranhão. Na última segunda-feira, dia 3, no Rio de Janeiro, promoveu a licitação pública para escolha da empresa que vai realizar as obras de terraplanagem da área em que está se implantado esse gigantesco empreendimento. Dentro de quarenta dias, as máquinas começarão a roncar em Bacabeira, e aquilo que parecia um sonho inatingível começa a virar realidade concreta.

Para que se tenha uma ideia da verdadeira revolução econômica e social que esses investimentos vão provocar no Estado, basta dizer que, apenas nessa fase de obras – terraplanagem e drenagem -, a Petrobras vai empregar recursos de aproximadamente R$ 1 bilhão. Mas isso é apenas o começo. Até 2015, quando a refinaria estará plenamente concluída, o Maranhão vai receber uma enxurrada de recursos, empregos, obras e serviços como jamais recebeu em toda a sua história.

E, agora, com as obras em pleno andamento, o que dirão os pessimistas, os derrotistas de plantão, aquelas aves agourentas que apregoavam por todos os cantos que a refinaria era uma balela, uma enganação? Com que cara vão se apresentar ao povo aqueles que, além de nada fazerem em benefício do Estado, só torcem e agem contra os que trabalham pelo nosso desenvolvimento?

Como ministro de Estado de Minas e Energia, fiz a minha parte. Convenci o Governo e a Petrobras a construírem no Maranhão a maior refinaria do Brasil e da América Latina. Como ex-ministro e senador da República pelo Maranhão, cabe-me acompanhar e fiscalizar o andamento dessa obra magnífica.

Agora, é acreditar em um Maranhão diferente, grande, ingressando numa fase nova de progresso e bem estar social. E unir esforços, vontades, disposição nessa luta, que é de todos.

Os comboios de máquinas em direção a Bacabeira serão, muito em breve, o sinal de um tempo novo no Maranhão.

Garimpeiros – Todos sabem da minha luta em favor dos garimpeiros do Brasil, notadamente os de Serra Pelada, no Pará, não apenas porque a maioria deles é constituída por maranhenses. Neste final de semana, acompanhado do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, estive em Serra Pelada para anunciar uma conquista importante em favor de todos eles: a retomada da exploração do garimpo, vinte anos depois que ele foi fechado. Os mais de 40 mil integrantes da Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), em associação com a empresa canadense Colossus, vão poder, agora, explorar mecanicamente uma área de 100 hectares no garimpo. Uma grande vitória a cuja celebração me associo com entusiasmo.

Senador da República pelo Maranhão

Artigo publicado na edição deste domingo em O Estado do Maranhão

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