Mesmo a contragosto, o eterno candidato Marcos Silva (foto) aceitou disputar por uma chapa pura a eleição ao governo estadual, em outubro. Silva ainda tentou costurar uma aliança entre o seu PSTU, o PSol e o PCB visando ao pleito majoritário, mas a falta de entendimento entre as legendas levou cada uma a trilhar rumo diferente.
Depois de ver liquidadas todas as chances de coligação do seu partido com as demais siglas que compõem a chamada ultra-esquerda – que entre outras bandeiras, defendem idéias retrógradas como a implantação do socialismo no Brasil -, Marcos Silva aceitou concorrer novamente ao governo. Mas, devido a outras questões às quais tem dado prioridade no momento, entre elas o envolvimento na campanha pelo comando do Sindicato dos Urbanitários, só pretende mergulhar de vez na disputa a partir da segunda quinzena de julho.
Embora resignado, ele lamenta que os partidos ultra-esquerdistas não tenham chegado a um consenso que os levasse a ocupar o mesmo palanque na campanha. “Se juntos, já não temos força, imagine isolados. É uma pena não termos decidido marchar unidos na defesa das nossas idéias”, assinala.
Foto: arquivo/O Estado do Maranhão