Por Desenvolvimento Web • segunda-feira, 08 de junho de 2009
Demonstrando total descontrole, o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, insultou e quase agrediu fisicamente o repórter fotográfico Paulo Soares (O Estado do Maranhão) durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira, na sede das Promotorias de Justiça da Capital, na Cohama, para discutir o déficit de vagas na rede de ensino municipal. O secretário está revoltado com a cobertura do fato feita pelo jornal, que desde a semana passada vem denunciando a situação.
Aos berros, Moacir Feitosa exigiu que o profissional deixasse a sala de reuniões, onde ele, o promotor de Defesa da Educação, Paulo Silvestre Avelar, e representantes do Conselho Tutelar da Cidade Operária discutiam uma solução para o problema. Em seu surto nervoso, o secretário chamou Soares de irresponsável e vagabundo, estendendo os insultos ao jornal. Um integrante da Assessoria de Imprensa do Ministério Público Estadual que cobria a reunião confirmou que o secretário fora extremamente agressivo.
Paulo Avelar assistiu atônito à cena. Uma assistente do promotor e dois técnicos da Semed tiveram que intervir para evitar que Feitosa agredisse o profissional fisicamente. Ao término da reunião, o promotor deu prazo de 60 dias para que a Semed resolva o problema da defasagem de vagas na rede de ensino municipal.
Foto: Paulo Soares/O Estado do Maranhão
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Por Desenvolvimento Web • domingo, 07 de junho de 2009
Maior espaço montado pela Prefeitura de São Luís para os festejos juninos deste ano, o arraial da praça Maria Aragão não conta com um posto médico para atendimento de urgência e nem sequer dispõe de uma ambulância para atender as milhares de pessoas que freqüentam o local todas as noites. O desleixo com esse item essencial para qualquer evento que reúna multidões pôde ser costatado na madrugada deste domingo, quando um índio do Boi de Morros desmaiou em plena apresentação e teve que ser socorrido pelos próprios integrantes da brincadeira.
O episódio aconteceu por volta de 1h. Penúltima brincadeira a se apresentar na programação, o Boi de Morros animava o numeroso público, quando veio o susto: um brincante fantasiado de índio, acometido por súbito mal-estar, desmaiou. Aflitos, os integrantes do grupo saíram em socorro ao colega, ao mesmo tempo em que solicitavam a presença de uma equipe médica. Tamanha foi a surpresa quando foram informados de que ali não havia esse tipo de serviço. Sem tempo para externar sua indignação, os organizadores do boi carregaram o jovem até o veículo de um dos dirigentes e levaram-no ao hospital.
O incidente mostrou que em meio à caprichosa produção, a Fundação Municipal de Cultura (Func) negligenciou o quesito saúde, primordial para o sucesso de eventos do naipe do Arraial da Maria Aragão. Espera-se que a falha gravíssima seja corrigida imediatamente.
Foto: divulgação/kamaleao.com
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Por Desenvolvimento Web • sexta-feira, 05 de junho de 2009
Causou enorme celeuma a informação publicada por este blog de que o secretário municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento, José Ribamar Luso Sousa, será o próximo auxiliar de primeiro escalão do preifeto João Castelo (PSDB) a perder o cargo. Entre recuos e avanços, manifestações de pânico entre servidores comissionados da pasta e até insultos a este repórter, a única certeza é que a demissão de Luso está confirmadíssima e deverá ser oficializada no início da próxima semana.
Em meio à forte turbulência causada pela notícia, houve até vereador que considerou negativa a divulgação, temendo que isso venha a atrapalhar a trama muito bem engendrada que resultará na troca de Luso pelo presidente municipal do PDT, Júlio França, que, por sinal, é parente do quase ex-secretário.
A situação só deverá se definir após o fim de semana. Enquanto isso, as articulações avançam e neste momento já está sendo montada a nova equipe da pasta, para desespero dos que desferiram ataques covardes à honra de quem trouxe a verdade à tona.
Foto: arquivo/O Estado do Maranhão
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Por Desenvolvimento Web • quinta-feira, 04 de junho de 2009
A prefeita de Axixá, Sônia Campos (DEM), presa na Operação Rapina I, em dezembro de 2007, foi agredida fisicamente em uma tentativa de assalto a poucos metros do edifício Bali, no Renascença II, onde mora. O crime aconteceu ontem, por volta das 19h, quando ela caminhava do Tropical Shopping à sua residência.
A prefeita foi abordada por dois bandidos nas proximidades de um terreno baldio, pertencente a uma das maiores construtoras de São Luís. O local, segundo moradores, serve de esconderijo para marginais e vem sendo transformado em lixão. Na área existe, ainda, um lava-a-jato clandestino, onde haveria, inclusive, ligações irregulares de água e energia elétrica.
Na tentativa de roubar os pertences da vítima, os bandidos chegaram a arrastá-la alguns metros pelo asfalto. A violência foi tamanha que Sônia ficou com os joelhos bastante feridos. Para felicidade dela, um grupo de pessoas que passava pelo local e assistiu à cena afugentou os criminosos. Uma testemunha disse que, ao ser socorrida, a prefeita chorava muito e aparentava estar à beira de um estado de choque.
Após se recompor, a prefeita exibiu, aliviada, um colar de ouro guardado em uma pequena bolsa que ela carregava quando foi atacada e que, por sorte, não foi levada pelos assaltantes.
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Por Desenvolvimento Web • quarta-feira, 03 de junho de 2009
O desmantelo promovido pelo governo Jackson Lago na área de segurança pública, cinicamente batizada de cidadã, mostrou sua faceta mais cruel ontem, em mais uma etapa da “Operação Esquadrão Águia”, que visa prender criminosos e apreender armas e drogas na Ilha de São Luís. Homens do Batalhão de Missões Especiais (BME), do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Força Tática e do Serviço de Inteligência da Polícia Militar passaram o vexame de ver duas de suas viaturas apresentarem pane macânica, o que dificultou o transporte das pessoas detidas.
O fato constrangedor aconteceu na rua 105, Unidade 105, na Cidade Operária. Após prender dois homens acusados de tráfico de drogas, os policiais os encaminharam para uma viatura Blazer, do BME. Assim que o policial que estava ao volante tentou dar a partida, veio a surpresa: o veículo falhou. Atônita, a equipe ainda tentou consertar o defeito, sem sucesso.
O jeito, então, foi colocar os presos em uma vituara do GOE, que também estava sendo utilizada na operação. Feita a transferência, o que parecia inacreditável aconteceu: o segundo veículo pregou após trafegar cerca de 400 metros. Visivelmente constrangidos, os policiais começaram a empurrar a viatura na tentativa de fazê-la funcionar novamente. O esforço, no entanto, foi em vão.
A cena patética foi presenciada por dezenas de populares. Enquanto uns riam, outros vaiavam a ação desesperada dos militares. Apesar do empenho, a tentativa novamente foi frustrada. A única solução, então, foi pedir socorro à central, que enviou outro veículo para dar seqüência à operação.
A pane apresentada pelas duas viaturas nada mais é do que uma pequena amostra do sucateamento do sistema de segurança no governo passado, uma herança maldida cujas conseqüências atormentam os que hoje querem mudar a realidade.
Fotos: De Jesus/O Estado do Maranhão
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Por Desenvolvimento Web • segunda-feira, 01 de junho de 2009
Foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município edital de convocação para uma assembléia-geral, a ser realizada no próximo dia 9, que terá como finalidade autorizar a liquidação da Companhia de Limpeza Urbana de São Luís (Coliseu). Na assembléia, será nomeado um liquidante, cuja atribuição será determinar a destinação dos bens da companhia. A decisão encerra o ciclo de desmonte da empresa, iniciado há mais de duas décadas e que coincidiu com o período de hegemonia do PDT de Jackson Lago no comando administrativo da capital maranhense.
Desde o início da administração de João Castelo, a Coliseu vinha passando por uma auditoria, que constatou a dilapidação de todo o patrimônio da empresa. O procedimento foi motivado pela situação deplorável da companhia nos últimos anos, herança da gestão de Jackson Lago. Para se ter uma idéia da crise na Coliseu, tão logo assumiu o comando do Município, em abril de 2002, Tadeu Palácio decretou estado de emergência na área de limpeza pública, pois a cidade estava tomada por lixo, em razão da ineficiência da empresa.
A liquidação da Coliseu representa um duro golpe na população de Sao Luís, pois trata-se de um patrimônio dos ludovicenses que se vai em meio a gestões desastrosas e marcadas pela corrupção. Mais ainda: é uma prova de que a tradição pedetista em arruinar bens públicos é anterior à dilapidação promovida por esse grupo no Governo do Estado.
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