Por Márcio Henrique Sales
O cineasta maranhense radicado há 15 anos em Los Angeles (EUA), Raul Guterres fez duras críticas ao Festival Guarnicê de Cinema durante um debate sobre filmes com alunos do Curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma), segunda-feira, no auditório Expedito Bacelar, Campus Renascença. O roteirista, diretor e produtor com trabalhos reconhecidos em Hollywood, disse que o festival produzido em São Luís é feito por uma “panelinha” para premiar seus próprios integrantes.
Durante uma conversa descontraída com alunos da disciplina Redação Publicitária II, ministrada pelo professor André Fernandes, o cineasta Raul Guterres fez um desabafo quanto ao festival Guarnicê de Cinema. “Fiquei muito decepcionado com o Guarnicê, pois percebi que o festival é feito por uma “panelinha” para premiar os próprios membros da ‘panelinha’. Fui tratado como se fosse um forasteiro dentro da minha própria terra”, criticou o diretor.
Na opinião de Raul Guterres, o Festival Guarnicê poderia ser muito maior se seus organizadores abrissem mais espaço para produções de fora. “Acho que função de um festival de cinema é a de promover a troca de informações. São Luís é uma ilha, mas não há motivo para que os idealizadores do festival se isolem e promovam um festival para eles mesmos”, alfinetou.
Apesar das criticas, Raul Guterres disse ainda que sonha em ver o Guarnicê como um grande festival de cinema. “A atriz Leona Cavalli me disse que estava impressionada com o potencial cultural de São Luís e disse que aqui teria tudo para se fazer um festival no nível de Gramado (RS). Os organizadores não podem deixar a cargo de uma universidade pública a organização de um evento desse e sim buscar apoio na iniciativa privada como acontece nos grandes festivais pelo mundo a fora que participo”, aconselhou.
Raul Guterres disse que não guarda magoas do Guarnicê e que poderá participar de futuras edições do evento. “Faço essas criticas porque gosto da minha terra e quero o melhor para ela. Não porque moro em Los Angeles e amanhã vou voltar para lá. É porque me considero o maior divulgador do Maranhão nos Estados Unidos, pois quando me perguntam se sou brasileiro, respondo que sou maranhense”, disse.
Para participar do Guarnicê, Raul Guterres produziu o curta-metragem: “Mais Uma História no Rio”, com roteiro próprio produzido e dirigido por ele. O filme tem como ator principal Daniel de Oliveira e outros atores da Rede Globo e conta a história de um jovem que tem o carro roubado por um policial – uma critica ao sistema social brasileiro.
Reproduzido de O Estado do Maranhão
Realmente um festival – seja de cinema, culinária ou qualquer outra coisa – pode e deve abrir suas portas, ser um espaço de troca de experiências. Mas qual o sentido de um festival como esse se não houver a valorização local, o incentivo a que outras pessoas sejam inseridas?
Quanto ao festival ser organizado por uma universidade pública, talvez seja muito mais falta de “visão” dos empresários do que da própria organização. Com certeza, a realidade em Los Angeles é muito diferente da maranhense. Criticar é fácil – principalmente sem conhecer a realidade. Fazer, é outra história!
Criticar um festival nosso, por que premia autores locais!? e é organizado por uma instituição pública!?
O que ele tem a dizer do Oscar???
Caro Daniel,
Esse Maranhão é muito engraçado. Aqui quando o cara não dá pra nada, ele viaja pro rio ou até mesmo pro exterior(dependendo do poder aquisitivo), passa um tempo por lá e volta tirando onda, ou de Ator, cineastra ou DJ(botador de som em festas). Agora vai pintar tambem os Jornalistas, já que o STF suspendeu a exigencia de Diploma… É BRINCADEIRA……
Caro Daniel,
Aqui quando o cara não dá pra nada, ele viaja pro Rio, ou até mesmo pro exterior(dependendo do poder aquisitivo), depois volta pra cá tirando onda ou de Ator, Cineastra ou DJ(tocador de musica em festas). Agora deverá pintar os Jornalistas, já que o STF aboliu a exigencia de diploma.. ESSE MARANHÃO É MUITO ENGRAÇADO.
Comentário suprimido por conter ofensas pessoais.
Comentário suprimido por conter ofensas pessoais.
Acho que se abrir demais para produções de outros estados, ou seja, se virar um “GRANDE” Festival os filmes maranhenses não terão espaço no Festival para mostrar as peculiaridades da produção local, que pode não ser no formato do cinema nacional, mas que sem dúvida tem seu valor.
=]
valeu raul guterres de homens de coragem como nos aqui na terra do cherife tudo e feito com esquema , panelinha , conchavos ,puchasacooo… os piores adjetivos que voçe imaginar pra vc. ver ate o meu grupo folclorico depois de 15 anos denominado BOI PINTADO incomodou os grupos de elite e armaram um esquema com um promotor e um juiz irresponsaveis ( abuso de poder ) o meu grupo sempre teve indias pintadas no busto (torax) e somente no ministerio publico nos participamos nos festejos juninos mais de sete vezes e inclusive fora de epoca .me diga qual e a moral que tem o MP. PARA ME PROCESSAR SE ELES FORAM OS PRIMEIROS A ME CONTRATAREM , SABENDO-SE QUE AS INDIAS ADOLESCENTES ESTAVÃO APENAS USANDO UM LIB (ADESIVO)POR BAIXO DA PINTURA . enquanto isso existe adolescentes se prostituindo em varios cantos da cidade inclusive meninos e isso jose americo faz vista grossa . fone : 8868-1271
tenha coragem de publicar meu comentario