Dono do Boi Pintado foi preso a pedido do MP

boi-pintado3.jpgO representante do Boi Pintado, Sílvio Silva Serra (foto), detido na última quarta-feira, na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, estava com prisão preventiva decretada pelo juiz titular da 11ª Vara Criminal, Reinaldo de Jesus Araújo. O pedido de prisão foi feito pelo promotor de Justiça Washington Luiz Maciel Cantanhêde, titular da 15ª Promotoria Criminal Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente.

A prisão preventiva foi requerida devido às declarações de Sílvio Serra de que continuaria com as apresentações do grupo folclórico nos arraiais de São Luís, desobedecendo a uma ordem judicial. As declarações foram feitas na imprensa e nas dependências da própria 1ª Vara da Infância e Juventude, onde também cometeu crime de desacato à autoridade judiciária.

Para o promotor de Justiça, as declarações de Serra representam risco à ordem pública, pois são anúncios da prática de futuros crimes contra a dignidade e a integridade psíquica e moral das adolescentes.

Suspensão – As apresentações do Boi Pintado foram suspensas pela Justiça a pedido do promotor de Justiça Márcio Thadeu Silva Marques (1ª Promotoria de Defesa da Infância e Juventude). A ação do Ministério Público foi motivada pela exposição de menores de seis a 14 anos seminuas nas apresentações. Além de se apresentar com o busto coberto apenas por uma camada de tinta, os retoques na pintura eram feitos por homens, adultos, da organização da dança folclórica.

Foto: Biné Morais/O Estado do Maranhão 

Com informações do Ministério Público
 

Cineasta detona: “Festival Guarnicê é panelinha”

Por Márcio Henrique Sales

raul-guterres.jpgO cineasta maranhense radicado há 15 anos em Los Angeles (EUA), Raul Guterres fez duras críticas ao Festival Guarnicê de Cinema durante um debate sobre filmes com alunos do Curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma), segunda-feira, no auditório Expedito Bacelar, Campus Renascença. O roteirista, diretor e produtor com trabalhos reconhecidos em Hollywood, disse que o festival produzido em São Luís é feito por uma “panelinha” para premiar seus próprios integrantes.
Durante uma conversa descontraída com alunos da disciplina Redação Publicitária II, ministrada pelo professor André Fernandes, o cineasta Raul Guterres fez um desabafo quanto ao festival Guarnicê de Cinema. “Fiquei muito decepcionado com o Guarnicê, pois percebi que o festival é feito por uma “panelinha” para premiar os próprios membros da ‘panelinha’. Fui tratado como se fosse um forasteiro dentro da minha própria terra”, criticou o diretor.

Na opinião de Raul Guterres, o Festival Guarnicê poderia ser muito maior se seus organizadores abrissem mais espaço para produções de fora. “Acho que função de um festival de cinema é a de promover a troca de informações. São Luís é uma ilha, mas não há motivo para que os idealizadores do festival se isolem e promovam um festival para eles mesmos”, alfinetou.

Apesar das criticas, Raul Guterres disse ainda que sonha em ver o Guarnicê como um grande festival de cinema. “A atriz Leona Cavalli me disse que estava impressionada com o potencial cultural de São Luís e disse que aqui teria tudo para se fazer um festival no nível de Gramado (RS). Os organizadores não podem deixar a cargo de uma universidade pública a organização de um evento desse e sim buscar apoio na iniciativa privada como acontece nos grandes festivais pelo mundo a fora que participo”, aconselhou. 

Raul Guterres disse que não guarda magoas do Guarnicê e que poderá participar de futuras edições do evento. “Faço essas criticas porque gosto da minha terra e quero o melhor para ela. Não porque moro em Los Angeles e amanhã vou voltar para lá. É porque me considero o maior divulgador do Maranhão nos Estados Unidos, pois quando me perguntam se sou brasileiro, respondo que sou maranhense”, disse.

Para participar do Guarnicê, Raul Guterres produziu o curta-metragem: “Mais Uma História no Rio”, com roteiro próprio produzido e dirigido por ele. O filme tem como ator principal Daniel de Oliveira e outros atores da Rede Globo e conta a história de um jovem que tem o carro roubado por um policial – uma critica ao sistema social brasileiro.

Reproduzido de O Estado do Maranhão

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