Negligência favorece risco de infecção no Hospital Municipal de Açailândia

Pacientes e funcionários do Hospital Municipal de Açailândia, mantido pela prefeitura, estão preocupados com o risco de um surto de infecção na unidade de saúde. Segundo uma fonte que conhece a rotina do hospital, as roupas de cama e de uso dos funcionários estão sendo lavadas com material e máquinas inapropriadas, o que pode pode favorecer a contaminação por bactérias ou outros microorganismos prejudiciais à saúde.

No hospital, todos estão preocupados porque as roupas, muitas das quais sujas de sangue e outras secreções, estão sendo lavadas em máquinas do tipo tanquinho. O correto, alertam, seria usar máquinas industriais, que garantes a desinfecção dos tecidos usados. O uso freqüente de sabão comum, em vez de um produto específico para hospitais, também está deixando alarmados os que trabalham e os que procuram atendimento na unidade hospitalar.

A fonte revela que os produtos químicos de limpeza e higienização apropriados e as máquinas industriais já foram licitados, mas nunca foram pedidos. “Isso também demonstra descaso com o dinheiro público, pois o produto inadequado que está sendo usado é comprado sem licitação”, critica a fonte, que prefere não se identificar.

A prefeitura é acusada ainda de desrespeitar a lei de responsabilidade fiscal, pois mantém débitos com fornecedores desde gestões passadas.   

Lula defende Sarney e diz que denúncias não têm fim

sarney2.jpgO presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (17) a sequência de denúncias no Senado e saiu em defesa do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que discursou ontem no plenário do Congresso Nacional.

“Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”, disse. “Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada.”

O presidente afirmou que é importante investigar o que houve, inclusive para saber a quem poderia interessar desestabilizar o Senado.

“Essa história tem que ser mais bem explicada. Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Mas penso o seguinte: quando tivemos o Congresso Nacional desmoralizado e fechado foi muito pior para o Brasil, portanto é importante pensar na preservação das instituições e separar o joio do trigo. Se tiver coisa errada, que se faça uma investigação correta”, disse Lula.

O petista afirmou ainda que o governo não teme ser prejudicado pelas denúncias sobre o Senado.

“Todos os senadores, a começar do presidente Sarney, têm responsabilidade de dirigir o destino do país, ou seja, do Congresso Nacional, vamos esperar que essas coisas se resolvam logo.”

Para o presidente, as denúncias podem acabar cansando a população. “O que não se pode é todo dia você arrumar uma vírgula a mais, você vai desmoralizando todo mundo, cansando todo mundo, inclusive a imprensa corre o risco. Porque a imprensa também tem que ter a certeza de que ela não pode ser desacreditada porque, na hora em que a pessoa começar a pensar ‘olha, eu não acredito no Senado, não acredito na Câmara, não acredito no Poder Executivo, no STF [Supremo Tribunal Federal], também não acredito na imprensa’, o que vai surgir depois?”, questionou.

Defesa

Ontem, no plenário do Senado, Sarney falou dos escândalos que atingem a instituição desde que ele assumiu o cargo, no começo deste ano. Cobrado a responder, ele disse que a crise não era dele.

“A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Tanto quanto qualquer um aqui, ninguém tem mais interesse nisso do que eu, até porque aceitei ser presidente da Casa.”

O último escândalo envolve os mais de 500 atos secretos publicados ao longo dos últimos 14 anos no Senado e que foram usados para nomear, exonerar e aumentar salários de pessoas ligadas ao comando da Casa.

Com informações da Folhaonline.

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