15 de junho de 2009
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Instrutores dos cursos de educação profissional ministrados por meio do programa Escola Aberta, sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (Semed), não recebem as bolsas às quais têm direito pelo trabalho desde o início das aulas, há cinco meses. Eles denunciam que até agora a Semed só os tem enganado.
O Escola Aberta foi criado em 2004, a partir de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Ministério da Educação e a Unesco e tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, inclusão social e a construção de uma cultura de paz, por meio da aimpliação da relação entre escola e comunidade. Um dos objetivos principais é reduzir a violência no ambiente escolar.
No programa, os instrutores são contratados para dar aulas aos fins de semana a estudantes de escolas públicas da rede municipal e moradores dos bairros onde as mesmas estão localizadas. Os alunos participam de cursos de cabeleireiro, artesanato, esportes, lazer, informática, cultura e arte. Em troca, os oficineiros, como são chamados os instrutores, têm direito a receber, cada um, uma bolsa mensal de R$ 90,00. O vínculo está registrado em um contrato por meio do qual os profissionais se comprometem a ministrar as aulas e a administração assegura o pagamento pelos serviços.
O atraso das bolsas já motivou várias audiências na Semed, algumas com a participação do secretário Moacir Feitosa. Em todas foi garantido a eles que os recursos já estão disponíveis. Mas, até agora, tudo não passou de promessa.
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