Miss Maranhão nega que esteja doente e recorrerá à Justiça para concorrer ao Miss Brasil

louisse.jpgA funcionária pública Louisse Freire, eleita Miss Maranhão no início deste mês, negou, ainda há pouco, que esteja com infecção urinária e assegurou que está em perfeitas condições de saúde para participar do concurso Miss Brasil, marcado para 9 de maio próximo, em São Paulo. Ela foi desclassificada pela organização local, sob a alegação de que o contrato do concurso nacional prevê a eliminação de quaquer candidata em caso de doença.

De posse de um atestado médico, Louisse disse não entender por que foi tirada do páreo. Ela garantiu que está com a saúde perfeita e informou que já havia arrumado as malas para viajar hoje à noite para a capital paulista, onde faria os últimos preparativos para o concurso. “Contei, inclusive, com o apoio de alguns patrocinadores para me preparar para o Miss Brasil. Que satisfação darei a eles?”, questionou.

A agora ex-Miss Maranhão disse já ter constituído advogado para cobrar na Justiça a manutenção do título. Ela afirmou que lutará até o último momento pelo direito de representar o Maranhão no Miss Brasil. “Não vou desistir. Ganhei o concurso por méritos e irei até o fim nessa questão”, sustentou.

Enquanto a miss destituída tenta reverter sua desclassificação, a organização do Miss Maranhão já providenciou a retirada do seu nome e da sua fotografia do site oficial do Miss Brasil e a substituição pelos dados da estudante Thaís Portela, que representará o estado por ter conquistado o segundo lugar no concurso.  A nova dona do título será apresentada hoje à noite à imprensa e convidados durante um coquetel.

Foto: divulgação/Márcio Prado      

Por motivo de saúde, miss Maranhão é substituída por segunda colocada

portela.jpgA estudante Thaís Portela (foto) representará o Maranhão no concurso Miss Brasil, que acontecerá dia 9 de maio, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Ela substituirá a funcionária pública Louisse Freire, eleita Miss Maranhão no início deste mês, que contraiu infecção urinária e não poderá participar da disputa.

Thaís Portela viajará nesta quarta-feira para a capital paulista, onde dará início à preparação, junto com as outras 26 candidatas. A Rede Bandeirantes é a detentora dos direitos de transmissão.

Uma cláusula do contrato que rege o concurso Miss Brasil diz que todas as candidatas devem estar em perfeitas condições de saúde para concorrer ao título. Como Louisse Freire ficou bastante debilitada com a doença, teve que ser substituída imediatamente. 

Operação Rapina IV desmonta esquemas de corrupção em três municípios maranhenses

rapina4.JPGA Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) desencadeou, na manhã de hoje, 28 de abril, a Operação “Rapina IV”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no desvio de verbas públicas nas cidades de Montes Altos, São Pedro da Água Branca e Governador Edison Lobão, no interior do Estado do Maranhão.

Cerca de 170 policiais federais, com apoio de 25 analistas da CGU, saíram às ruas para cumprir a 21 (vinte e um) mandados de prisão temporária, 42 (quarenta e dois) mandados de busca e apreensão, além de 15 mandados de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal no Maranhão.

Esta operação, que é um desdobramento da Rapina III (2009), foi deflagrada a partir de um inquérito policial que tramita na Superintendência de Polícia Federal no Maranhão, desde o ano de 2007.

A investigação, que durou um ano e meio, teve por objetivo apurar responsabilidade criminal de integrantes de organização criminosa em atividade na região tocantina do Estado, especializada na produção de licitações e prestações de contas fraudulentas.

Conforme apurado pela PF e CGU, as citadas prefeituras fraudavam licitações, balancetes contábeis e utilizavam notas fiscais falsas das empresas de fachada investigadas com objetivo de encobrir desvios e apropriações ilícitas de recursos públicos oriundos da União por meio de convênios, fundos e planos nacionais. O esquema era coordenado por Prefeitos e outros servidores públicos de Municípios da região, contando ainda com a participação de escritórios de contabilidade e empresários.

Nesta etapa da investigação, apurou-se um prejuízo de aproximadamente R$ 14 milhões de reais aos cofres públicos de valores repassados pela União aos três Municípios. Em 2007, no Município de São Pedro da Água Branca, o Gestor utilizou nota fria de empresa “de fachada”, no valor de R$ 50.335,28, para comprovar a construção de escola que já havia sido construída, paga e inaugurada em 2006, conforme placa comemorativa afixada no prédio da Escola (foto 1).

Até o momento, foram verificados os crimes de Falsificação de Documento Público, Falsificação de Documento Particular, Falsidade Ideológica, Uso de Documento Falso, Peculato, Emprego Irregular de Verbas Públicas e Formação de Quadrilha ou Bando, todos do Código Penal, além de Fraude a Licitação da Lei 8666/93 e Lavagem de Dinheiro, prescritos na Lei 9.613/98, todos na medida de sua culpabilidade.

O Delegado Regional Executivo da Superintendência de Polícia Federal no Maranhão, José Valter Teixeira, o Assessor da Secretaria Federal de Controle Responsável por Operações Especiais da CGU, em Brasília, Elíbio Estrela, o Chefe da CGU no Maranhão, Roberto César de Oliveira Viégas e o Delegado Chefe da investigação, Pedro Roberto Meireles Lopes, concederão entrevista coletiva na sede da Polícia Federal em Imperatriz, hoje, às 10h.

Fonte: Superintendência da Polícia Federal/MA

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